quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O casamento é digno de honra

Hebreus 13:4 diz que: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...” É isso que Deus diz na sua Palavra. Não é isso que a sociedade diz. O versículo continua dizendo, “porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.

"Entre todos” pode significar “entre todas as pessoas, “entre todas as coisas” ou “total ou completamente”. O “matrimônio” está livre das sanções de ascetismo por um lado e de comportamento lascivo da libertinagem do outro. “O leito” – e o relacionamento de confiança e amor que ele simboliza (Efésios 5:21; 1 Pedro 3:1-8) – deve ser respeitado e colocado como prioridade, “digno de honra”.

Deus julgará aqueles que o desonrem por impureza sexual geral ou relações sexuais extramatrimoniais, “impuros e adúlteros”. Isso inclui os que têm casos extraconjugais (1 Coríntios 6:9-10). Inclui “matrimônios” que jamais deveriam ter sido consumados por causa de divórcios e segundo casamentos antibíblicos (Mateus 19:9). Inclui aqueles que mantêm relações sexuais em “relacionamentos a longo prazo” sem o compromisso do casamento, pois são relações imorais. Inclui aqueles que são sexualmente imorais, mesmo sendo “maiores de idade” consentindo aos atos de fornicação (Gálatas 5:19-21). Inclui aqueles que estão em relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, mesmo que alegam ser “monógamos e comprometidos” (Romanos 1:26-27).

O julgamento de Deus virá sobre todos esses como também os outros relacionamentos significantes que evitam o casamento, o relacionamento lícito de “marido e mulher”. Se quiser ter uma relação íntima dentro da vontade de Deus, você tem de fazê-lo num relacionamento heterossexual, comprometido e amoroso, monógamo e matrimonial (Gênesis 2:24; Mateus 19:9; Efésios 5:31).Ignorar até as leis de estados civis a respeito da solenidade dos votos matrimoniais a favor de “sabemos que estamos comprometidos um ao outro" não escapará o julgamento de Deus (Romanos 13:1).

Agora tal relacionamento no “matrimônio” deve ser “honrado por todos”. Há uma honra muito grande em estar casado. Eu sei que o casamento é um remédio amargo para alguns, cujas expectativas eram egoístas ou irreais. Eles ficaram desapontados que o “matrimônio” não cumpriu todas as suas fantasias douradas de todos os seus sonhos dourados, que a outra pessoa, com quem estão casados, não é igual a eles de todas as maneiras e às vezes é intolerável e insuportável.

O casamento é como um investimento na bolsa de valores a longo prazo, com altas e baixas pelo caminho. Mas é digno de honra se comprometer com uma pessoa para toda a vida, crescer juntos e interdependentes, construir o relacionamento com amor e dependência, envelhecer juntos e enfrentar o inverno da vida juntos. É um vôo menos romântico do que uma jornada cheiade desafios com topos de montanhas e o sol do deserto no caminho.

Mas alguns perguntam: “O que há de tão importante no casamento? Não vejo como um pedaço de papel pode fazer tanta diferença”. Estes mesmos críticos sabem a importância de uma carteira de habilitação, a certidão da escritura da sua casa, os documentos do carro em seu próprio nome, afirmando que o carro foi totalmente pago, o boletim de escola do seu filho, o consentimento a receber tratamento médico, o cartão do CPF, o extrato bancário e inúmeros outros “pedaços de papel” que formalizam, obrigam e simbolizam um relacionamento.

Alguns dizem “Mas olha para as estatísticas ruins sobre o matrimônio!" A taxa alta de divórcio que é freqüentemente citada é assustadora. E, deixe-me fazer a pergunta: Quais são as estatísticas de falha de uniões extramatrimoniais, outrosrelacionamentos não-matrioniais, e o grupo de “Eu não estou em nenhum relacionamento no momento, mas eu já estive no passado”? Resumindo, qual a porcentagem de falha daqueles que odeiam o “pedacinho de papel”? A minha suspeita é que a taxa de falhas destes relacionamentos seja bem maior do que a taxa de divórcio.

"É saber que a sua porta está sempre aberta e seu caminho livre para andar...” Meu “saco de dormir dobrado e guardado atrás do seu sofá” pronto para mim quando me canso de você e te deixo, mas você estará “bem na minha mente”. A música de John Hartford, um símbolo da visão dos anos 60 a respeito do casamento, odiava estar “algemado por alianças e palavras esquecidas, por manchas de tinta que se secaram na mesma linha”. O próximo amante está esperando, talvez no fim da linha de trem, enquanto o anterior está “nas ruas do interior ao lado dos rios da minha memória que te mantém bem na minha mente.” Então havia o “cantaremos no sol, vamos rir todos os dias, cantaremos no sol, então eu me vou.” Traduzido, “Honraremos o amor livre, usar um ao outro para prazer sexual em fornicação, aproveitar, e aí procurar outro sol”. Isto é algo “digno de honra”? Ponha isso em contraste com o eterno “Você é o meu sol, meu único sol, você me faz feliz, quando o céu está escuro; você nunca irá saber, querida, o quanto eu te amo, por favor não tire o meu sol de mim”.

Vamos considerar a “honra” que deve ser dada ao casamento. A palavra timios no grego é traduzida como “precioso” ou “caro” em outros textos. Por exemplo, a fundação da cidade santa em Apocalipse 21:19 tem “pedras preciosas”. O sangue do Cordeiro perfeito de Deus, pelo qual nós somos redimidos dos nossos pecados, é “precioso” (1 Pedro 1:19). As promessas de Deus que nos motivam à piedade são “preciosas” (2 Pedro 1:4). Jesus, como a pedra viva e pedra angular, é “precioso” (2 Pedro 2:4-6). O “espírito suave e manso” de uma mulher cristã piedosa é “precioso” aos olhos de Deus (1 Pedro 3:4). E o “matrimônio e o leito matrimonial” são timios também. Não precisa de um estudioso para ver o valor que Deus dá ao casamento.

Considerem características honráveis do matrimônio:


1.
A honra de obedecer ao
mesmo Criador (Gênesis 1:26-27; 2:24).
2.
A alegria de viver fora de si mesmo em
uma parceria amorosa.
3.
A alegria da intimidade completa– sexual, emocional e
espiritual.
4.
A segurança de um padrão de relacionamento provado através do
tempo.
5.
A sabedoria de viver corretamente.
6.
Os prêmios de confiança e amor
sem egoísmo.
7.
A satisfação das necessidades mais profundas da humanidade.

8.
Um ambiente bem-sucedido de apoio para passar pelas provas da vida juntos.

9.
O exemplo para as gerações futuras e estabilidade social.
10.
Uma resposta
madura às obrigações de viver em harmonia um com o outro.

O matrimônio é para adultos. É trabalho sério.

Para aqueles que odeiam as “algemas” do casamento e as correntes que os unem, eu digo “AMADUREÇAM!" Às pessoas insatisfeitas com seus casamentos: Parem de procurar “o lado mais verde da cerca”, “amor mais livre” e “ligações sexuais perfeitas”. Considerem o matrimônio da maneira que Deus o pretendeu. Ele não exige que todos se casem nem condena aqueles que continuem solteiros. Ele não dá honra a todos os casamentos apenas porque os dois dizem “Eu aceito”. Mas aqueles que têm o direito de casar, que amam profundamente e sem egoísmo, que se comprometem “para toda a vida” um ao outro, nutrindo o seu relacionamento em temor ao Senhor, estes serão abençoados. E no fim do tempo, quando vocês tiverem vivido bem, amado bem e servido ao Criador juntos, vocês o ouvirão dizer “Vocês honraram o casamento e assim fazendo, me honraram e vingaram a minha vontade num mundo cheio de pecados. Bem feito, servos bons e fiéis. Entrem na paz do seu Senhor.” Não dá para ser melhor que isso.

http://www.estudosdabiblia.net/200248.htm por Don Alexander