quarta-feira, 27 de maio de 2009

Família, alvo de Deus:

Todos sabemos que a família é projeto de Deus, e tudo o que Deus planejou passa pela família.
Portanto, ter uma família forte e centrada nos valores do Reino de Deus é o propósito divino.
A harmonia na família é o terreno fértil para Deus semear Sua vontade, cujos frutos são transformacionais e essenciais para se concretizar o governo de Deus sobre a Terra.

O Papel do Pai :
Deus, ao iniciar a família, criou primeiro o homem, isso não faz do pai o mais importante na família, mas o coloca na posição de iniciador.
O pai inicia o governo sobre as aves, peixes e animais domésticos, ou seja, o pai recebe a autoridade de Deus para governar sobre o ar, a terra e o mar.
A mãe e os filhos somente terão autoridade se esta for dada pelo pai.
O pai é quem deve invocar a Deus. “... Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor.” - Gn 4:26b
O pai é o provedor das necessidades da família. É ele quem influencia a manutenção do propósito de Deus na família e na sociedade.
O pai é o canal de autoridade de governo.
Um lar cujo pai é omisso e onde a mãe assume o papel do pai, é um lar sem paz, harmonia e alegria. É um lar fraco e contaminado pela presença do mal.
O pai é quem constrói o ninho. Vence a pobreza e protege a família da ruína financeira. “Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cem vezes mais, porque o Senhor o abençoava.” - Gn 26:12
O pai é o protetor da família, é o responsável por impedir todos os ataques dos saqueadores. “Quando Abrão ouviu que o seu parente estava preso, chamou trezentos e dezoito homens treinados, nascidos em sua casa, e perseguiu os reis até Dã.” - Gn 14:14

O Papela da Mãe :
Deus criou a mulher com a função central de sustentar toda estrutura familiar.
Sem a mulher o homem não consegue manter a rotina familiar. A rotina é responsável por edificar o lar.
A mãe é quem edifica o lar. “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola, com as próprias mãos a derruba.” – Pv 14:1
A mãe é quem une os membros da família.
A mãe é quem organiza a educação familiar.
A mãe é quem cuida da família, e a faz sentir confortável.
A mãe é quem demonstra o amor, a fé e a perseverança. Sendo responsável por manter o ninho quentinho.
A mãe é a administradora dos recursos que Deus deposita no lar.
A mãe trabalha com uma agenda passada, presente e futura.
É a mãe que se prepara para o inverno. Enquanto o pai vê mais o momento presente e um só ponto, a mãe tem uma percepção parabólica. Cerca de 80% do que sabemos aprendemos em casa. A mãe é transferidora por excelência do conhecimento e da prática dos valores da família.

Filhos :
Deus quer que os filhos pratiquem e reproduzam na próxima geração os valores do Reino aprendidos na família.
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe – que é o primeiro mandamento com promessa - , para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.” – Ef 6:1-3
A obediência é a prática das verdades eternas.
Honrar é obedecer no Senhor.
Os filhos recebem e multiplicam as heranças morais, materiais e espirituais.
Os filhos recebem de um canal, que são os pais, e devem multiplicar em vários canais. Ex: seus filhos, amigos e parentes.
Os filhos se sentem seguros quando praticam os mesmos valores praticados pelos seus pais - 2Tm 1:5
Os filhos devem amar os pais e querer imitá-los.


Conclusão:
Todas as pessoas que tiveram o privilégio de viverem em família, tiveram um ambiente seguro onde se desenvolveram.
Todas as pessoas que tiveram o privilégio de viverem em uma família cristã, centrada na Palavra de Deus, tiveram um ambiente de Valores e Princípios. Discernem o propósito da vida e têm, como tarefa, transformar o ambiente onde Deus os colocou.

Mas lembrem-se: “Ninguém deve acreditar naquilo que você diz, antes que você acredite e pratique.” - Pio Carvalho.

O nosso desafio é investir na família e colocá-la de volta no lugar que Deus projetou para ela estar.

Resumo Curso Valores e Princípios (por Fabiano C. Mocelin).



A Lei Natural e a Lei Espiritual.

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.”(Gl 6:7-9)

a. Assim como na lei natural, na espiritual o mesmo acontece, pois está destinada por Deus a cumprir aquilo para a qual foi enviada;

b. A ignorância da lei não impede sua operação; se alguém desconhecer a lei da gravidade e saltar pela janela, mesmo assim cairá e se espatifará no chão;

c. Este é tipicamente um caso de destruição por falta de conhecimento (Os 4:6);

d. Na lei espiritual a colheita é garantida; colheremos exatamente o que semeamos;


Tudo começa pela semeadura. Ela pode ser de vida ou de morte; tanto podemos escolher a vida ou a morte, as bênçãos ou as maldições (Dt 30:19-20);
e. Jesus que é vida, só nos fornece sementes de vida (Jo 14:6); Satanás não possui sementes, mas sempre nos induz a lançá-las num campo de morte;

f. Como não existem sementes neutras estamos sempre semeando; em conseqüência disso estamos sempre colhendo o que plantamos;

g. Ao nascermos de novo, somos ensinados a plantar corretamente as sementes que produzem vida (Rm 8:5-6), mas a velha natureza nos faz lançar sementes no lugar errado, e arcamos com as conseqüências;

h. É certo que, no campo natural, ninguém em sã consciência escolhe semear um campo de ervas daninhas;


É Deus quem dá a boa semente ao homem para semear (Is 55:10-11), mas cabe ao homem escolher aonde irá semeá-la; há três tipos de sementes de vida: a semente biológica, a semente financeira e a semente da palavra.

A semente biológica representa nossa vida sexual;
a. Podemos lançar esta boa semente no “campo da prostituição”, através da fornicação, adultério, homossexualismo, pornografia, etc., recebendo em nós mesmos a pena por nossos atos (Rm 1:26-27) - Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro

b. A terra correta para a semente biológica ser lançada é o “campo do matrimônio”; é no casamento que Deus abençoa nossa vida sexual com saúde, filhos, amor, compreensão e fidelidade (Hb 13:4);


O dinheiro é a semente financeira, a qual o homem decide semear no “reino deste mundo” ou no “Reino de Deus”;
a. Quando semeamos no “campo do mundo” e de seus prazeres, estamos buscando aquilo que é passageiro, efêmero, e colhemos somente trevas em nossas vidas (Pv 16:25);

b. Ao decidirmos dar o dízimo e ofertas ao Senhor, estamos semeando naquilo que é eterno; esta atitude correta aciona os céus a nosso favor, garantindo a proteção de nossas finanças e fazendo-nos prosperar cem vezes mais (Gn 26:12-13);


A semente da palavra tanto pode ser lançada no “campo da mentira” como no “campo da verdade”;
a. A mentira é o pecado que nos torna mais semelhantes ao nosso antigo dono: Satanás, que é o “pai da mentira”; o “campo da mentira” é um terreno escorregadio que nos conduz ao inferno (Pv 19:5; Ap 22:15);

b. O “campo da verdade” é o terreno de Deus; não se trata de apenas não mentir, mas “falar a verdade” (Ef 4:25), “viver a verdade”, “proclamar a verdade”; quando agimos assim estamos em concordância com Deus e Sua Palavra;

c. Há uma liberação do poder de Deus quando semeamos a palavra no “campo da verdade”, porque a Sua Palavra é a verdade (Jo 17:17);

d. A sinceridade é um fator muito importante na vida conjugal; daqui para frente sempre falem a verdade um com o outro, e sempre acreditem um no outro;

Fabiano C. Mocelin (referência material C3D)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Casamento: Aliança ou Contrato?

A Bíblia afirma que o casamento é uma Aliança de Sangue – (“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança” Ml 2:14;

“O que Deus ajuntou” é quando dois se tornam uma só carne - (Mt 19:6, Gn 2:24);

Somente o poder de Deus pode transformar duas pessoas em uma só;
Quando pessoas decidem casar-se, submetem-se ao sistema de Deus que prevê uma unidade total, nomeado casamento;
Unir-se pelo matrimônio é serem feitos um;

É o único relacionamento terreno que se dá no Espírito, na Alma e no Corpo.
Sem Deus, o casamento é apenas uma aliança entre duas pessoas; Estão casados, mas Deus não vive em nenhum dos cônjuges; Portanto Ele é apenas uma testemunha e não uma parte ativa.

Deus também espera que honremos a aliança, ainda que não tenha sido da Sua escolha e agrado: Josué 9 e 10; 2 Samuel 21:1-6;


A Aliança de Sangue do Casamento:


Promessas e Termos
Fazemos votos um ao outro no dia do casamento - amar, honrar, cuidar, respeitar, etc.;

Concordamos com certas condições no nosso casamento - na alegria ou na dor, até que a morte nos separe.

Tudo o que tínhamos separado (antes do casamento) passamos a compartilhar. Compartilhamos nossos corpos (1Co 7:4);

Todos os bens passam a ser em comum; nossa riqueza e nossas dívidas são compartilhadas, pois aquilo que é mantido como “meu” e não “nosso”, gera conflitos;


Três Bases estabelecidas - Elementos Memoriais:
Base Legal, através de documentos jurídicos;
Base Social: recepção religiosa;
Base Espiritual: a benção das alianças, a Ceia do Senhor (pão e vinho).


Troca de Nomes - A esposa passa a adotar o nome do seu marido (ainda que a lei dos homens não exija mais essa prática).

Fabiano C. Mocelin
REPRODUZINDO A CIDADANIA NO REINO CELESTIAL
VOCAÇÃO / ELEIÇÃO / CHAMADO

Vocação: é para o que somos chamados;
Eleição: é a qualificação dos que serão chamados;
Chamado: o convite para a realização da vocação.

Exemplo: há uma vaga em uma empresa para um farmacêutico (vocação), existe alguns pré-requisitos para atingir esta vaga (eleição), então você é chamado para exercer esta vocação.
2.Pedro 1:10 e 11 – Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição, porque, fazendo isto, jamais tropeçarais. Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
1.CO 1:26 a 29 – Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
“O PODER DE DEUS SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA”. A sabedoria do mundo se aniquila, a ciência incha. 1.CO 8:1e2.
Existe um ciclo e a ordem é; Vocação – Eleição – Chamado.
São os escolhidos os que atendem o chamado.

Mt. 22:14 / Mt20;16– Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

1) Fui eleito para ser filho de Deus.
2) Sou chamado para ser filho.
3) Aceitação ao chamado – todo aquele que nele crê e o recebe é lhe dado o poder de ser filho de Deus.
4) Como filho de Deu, sou chamado a realizar obras pertinentes a um filho de Deus.
5) Se me preparo, sou eleito (escolhido) para obras específicas.


CRENÇAS = VALORES = COMPORTAMENTOS = CONSEQUÊNCIAS

Há uma filosofia incorreta chamada de dicotomia grega que coloca o domingo como um dia mais elevado, espiritual que se predomina a graça (fé, teologia, ética, missões, vida devocional, evangelho). E que os dias de semana são menos importantes, que se predomina o físico, a natureza (razão, ciências, economia, política, artes, música, pão).
A palavra nos diz que a cada doze, um é chamado para servir a porção santa, mas não é mais importante que os outros.
O que você acha mais importante?
Subir uma escadaria de joelhos pagando uma promessa ou um médico atender um paciente como se fosse seu próprio filho.

MOMENTO = LOCAL = FUNÇÃO

Existe um chamado para a eleição global:
1.CO 1:9 – Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão do seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.

E um chamado para uma atuação específica:
1.CO1:1 – Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes.

Diego Pykosz de Oliveira

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Arrependimento de Obras Mortas
“..não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas..” – Hb 6:1

Arrependimento e pecado - Definição dos termos

O primeiro Princípio Elementar da Doutrina de Cristo citado em Hb 6:1
é o Arrependimento de Obras Mortas, ou seja, o básico do básico está firmado neste princípio. Para compreender este princípio é importante, porém, conhecer os termos envolvidos no mesmo.

Arrependimento = “METANOIA” = Mudar de idéia ou de direção.
Não é uma emoção, mas uma decisão;

Derramar lágrimas não significa arrependimento;
Não é remorso:
“METAMELEIN” = remorso, angústia, emoção - Mt 27:3-4; Hb 12:16-17;
Remorso pelas conseqüências que podem advir e não pelo erro propriamente dito - 1Sm 15 - Saul somente quando confrontado com as conseqüências cogitou ter sido ele aquele que errou;
Lc 15:11-32 - Exemplo do Filho Pródigo (vs. 18, 20): reconheceu a situação de sua vida e tomou uma nova posição e agiu.

Pecado = “HAMARTIA”
Errar o alvo. Pecado não está limitado a cometer coisas consideradas hediondas ou imorais, o fato de não cumprir o propósito que Deus tem para a minha vida é um pecado - Ef 5:15-17

Obras Mortas = “ERGON + NEKROS”
“ERGON” = obras, trabalho, feito;
“NEKROS” = corpo morto, destituído de vida, sem animação.

Assim podemos dizer que arrependimento de obras mortas é:
Arrepender-se (mudar de atitude/não fazer mais) de qualquer obra que não seja para o novo Reino;
Arrepender-se de qualquer obra que queira servir ao novo Reino, mas não é feita nos princípios deste.
Nova Criatura x Obras Mortas?
Quando a palavra apresenta o princípio que está sendo estudado nesta lição, ela não tem como objetivo a pessoa que não é cristã. A palavra diz que as suas coisas estão reservadas para o fogo do juízo e nada ficará.

Quando a palavra apresenta este princípio ele é dirigido aos cristãos, o que significa que mesmo como novas criaturas ainda podemos produzir obras sem nenhum valor que, além de não contribuírem para o reino de Deus, atrapalham - Lc 11:23 “Quem não é por mim, é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha”.

Revendo a nova criatura:
Como criatura humana, descendência de Adão, todo homem carrega uma natureza pecaminosa, condenada à morte e destruição - Rm 7:24
Só Jesus é que pode nos libertar desta natureza - Rm 7:25
Ao ser concebida a nova criatura (ao receber a Jesus como Senhor), acontece um ato duplo simultâneo:
A velha natureza é arrancada de nós e pendurada na cruz de Cristo - 2Co 5:14; Rm 6:6
O sopro de Deus, o Espírito Santo, volta a habitar no homem, em nós, nos capacitando à nova vida que temos através de Cristo - 2Pe 1:2; Rm 6:8
O novo homem é chamado a viver em santidade:
“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça aumente? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” – Rm 6:1, 2

O novo homem não vê o pecado (errar o alvo) como algo comum à sua vida, mas como uma exceção que eventualmente pode vir a ocorrer:
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” – 1Jo 2:1

O novo homem reconhece que se eventualmente acontecer de ele pecar, o pecado foi por sua atitude e não porque Deus o levou a pecar:
“Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” – 1Co 10:13
Arrependimento de obras mortas como princípio de vida

Depois de passar pela cruz, ter deixado o velho homem, a nova criatura tendo a palavra e o poder de Deus, não precisa mais pecar, mas quando isto ocorrer, precisa estar vivendo no princípio de arrependimento e mudar logo sua atitude não ficando neste pecado.

Conforme já citado acima, é o novo homem que é confrontado com a tentação, portanto, ter o princípio de “arrependimento de obras mortas” para alcançarmos a maturidade, é algo imprescindível, pois não podemos edificar o novo homem com pecados em sua base.

Concordância: Aspecto básico para o arrependimento e a mudança de atitude:
Para haver arrependimento precisa haver a concordância.
“Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” (1Jo 1:9)
Confessar = “HOMOLOGEO” = “concordar com” = concordar com Deus sobre um assunto.
“...Obedecer é melhor que sacrificar... a rebelião (não concordar com Deus) é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação (teimosia) é como a iniqüidade de idolatria...” – 1Sm 15:22- 23
O “arrependimento de obras mortas”, como princípio incorporado à vida, engloba:
- A vontade de servir ao Senhor em todos os propósitos que este tem para nossas vidas;
- Um profundo desejo de não pecar - Gn 39:9 - José vivia com o alvo de não pecar contra seu Deus;
- A concordância com Deus quando comete um pecado, expressando isto a Deus e permitindo Deus purificá-lo para continuar sua jornada na obra de Deus;
- Não supervalorizar um pecado cometido, como se retardar a confissão pudesse aumentar o tamanho do arrependimento; pelo contrário, é uma prolongação de um erro impedindo a purificação do Senhor.
A palavra, em Hb 5:12-14; Ef 4:14 e outros nos apresentam que somente com a maturidade em Cristo é que poderemos viver uma vida de vitórias em relação ao pecado, em relação a não errar o alvo. Portanto, o fato de vivermos o princípio de “arrependimento de obras mortas” não nos coloca imediatamente em posição desta maturidade, mas sem ele não há como atingir a maturidade.
À medida que não se permite mais que a vida esteja a serviço de obras mortas, tão mais rápido, os outros princípios serão estabelecidos levando-nos à perfeição em Cristo Jesus.

Obras Mortas que nos rodeiam

“Portanto, visto que nós também estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” – Hb 12:1

“...e tudo o que não provém da fé é pecado” – Rm 14:23

Exemplos de Obras Mortas:
-Todo embaraço

-Ficar parado na carreira que nos foi proposta

Fé teórica - fé sem obras é “obra morta” - Tg 2 - (este exemplo não trata de ação social, mas assim como é claro ajudar um irmão necessitado, assim é claro que a fé deve ser seguida das obras pertinentes àquilo que corresponde ao ato de fé específico):
Ex:
- NOÉ cria na arca, portanto a construiu até o fim - a obra teve início, meio e fim;
- Moisés cria na libertação do povo, portanto foi até o Faraó como Deus lhe dissera e conduziu o povo para fora;
- Abraão creu na promessa, portanto coabitou com sua esposa, mesmo considerando seu corpo já amortecido;

Encher-se de conhecimento - 1Co 8:1
Viver em tradições humanas - 1Pe 1:18
Realizar a vontade dos gentios - 1Pe 4:3, 4
Discursos religiosos - 1Tm 2:6; Tt 3:9-11

Doutrinas amenizadas e agradáveis às vidas não comprometidas, acrescidas de facilidades e benefícios não encontrados na verdadeira doutrina - 2Tm 4:3, 4; 2Jo 6-11 (exemplos - Deus é que nos serve e não nós a Ele, prosperidade sem santidade, amor um grande sentimento e não um compromisso de vida, etc);

Vida sem renúncia - Lc 14:33-35;

Fazer tudo certo, mas não viver na dependência de Deus de fato. Mt 19:16-30 - O jovem rico;

Fazer obras boas para conquistar a salvação - Mt 25:31-46 - dar de comer e beber não é fazer assistência social, é muito mais do que isto, é dar às pessoas os verdadeiros pão e água que é o encontro com o Senhor Jesus. Se der só o natural e não levar o espiritual será obra perdida - Ef 2:8, 9; Jo 19:30 - “está consumado” - para a salvação a obra já está feita.

Estudar a Bíblia sem querer se relacionar com Deus - Jo 5:39-41 - muitos analisam, estudam, decoram, até cientistas, mas não vão a Deus.

A obra de fé que permanece:
“Respondeu Jesus: A obra de Deus é esta: crede naquele que ele enviou.” – Jo 6:29

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” – Fp 4:13

Se por nossa capacidade ou pelas capacidades do mundo que nos rodeiam tão de perto, não podemos agradar a Deus; pela fé em Jesus Cristo somos chamados e capacitados para toda a boa obra.

Após uma vida de renúncia da minha vida, sou chamado para uma vida gloriosa e vitoriosa em Jesus Cristo, pelo princípio da “FÉ EM DEUS”.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A CARROÇA

Certa manhã, um pai, muito sábio, convidou seu filho a dar um passeio no bosque, o qual foi aceito com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio perguntou: - Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa? O filho apurou os ouvidos e alguns segundos depois respondeu:
- Estou ouvindo um barulho de carroça. Isso mesmo, disse o pai, é uma carroça vazia.
O filho perguntou ao pai: - Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos - Ora - respondeu o pai - é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
O filho tornou-se adulto, e até hoje, quando vê uma pessoa falando demais, gritando ( no sentido de intimidar ), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tem a impressão de ouvir a voz do se pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Liderança Bíblica

A maneira pela qual Deus estabelece o Reino de Deus na terra é encontrando uma pessoa que sirva a Ele de todo o coração e usando-a no seu plano. A literatura secular de liderança também reconhece a importância da liderança e a grande necessidade de líderes em todas as áreas e atividades humanas.


A Importância da Liderança
1. Líderes constroem ou derrubam uma organização
2. Líderes avançam ou destroem uma causa.
3. Líderes inspiram ou frustram uma missão.
4. Líderes motivam e mobilizam ou desmoralizam e paralisam um movimento.
5. Líderes apontam o caminho ou se perdem no caminho.

Quando Deus Quer Fazer Algo...
Deus muda o curso da história através de homens e mulheres escolhidos que ajam em Seu nome. (Isaac Lim)

Exemplos Bíblicos

· Abraão (Gênesis 12:1-3) – Farei de ti uma grande nação.
· Moisés (Êxodo 3:1-12) – Estou enviando-o para libertar meu povo.
· Davi (1 Samuel 13:14) – Estou ungindo-o rei de todo Israel
· Ester (Livro de Ester) – Usarei você para proteger meu povo da perseguição.

Definições de Liderança

J. Oswald Sanders - “Liderança é influencia”.

Bernard Montgomery – “Liderança é a capacidade e disposição de mobilizar homens e mulheres para um propósito comum, aliado a um caráter que inspira confiança”.

Li Hung Chang – “Existem somente três tipos de pessoas – os que estão imóveis, os que são moveis e os que os movem”.

Bob Biehl: Liderança é saber…
· Qual é a próxima coisa a fazer…
· … porque faze-lo é importante e…
· … como mobilizar os recursos necessárias para realizá-la.

O Triângulo da Liderança Bíblica
A liderança bíblica pode ser representada por um triângulo eqüilátero. Um triângulo evoca uma imagem de estabilidade. Os três lados representam três características de Líderes fundamentados na Palavra
· Liderança Espiritual – Liderança bíblica é spiritual por natureza e centrada em Deus.
· Liderança Serva – Liderança Bíblica é orientada ao serviço e é inspirada pelo exemplo de Jesus
· Liderança Transformacional – Liderança Bíblica tem o propósito de produzir mudanças profundas e é guiada pelo Espírito Santo
Nenhuma das características é mais importante que as outras. Para um líder alcançar seu potencial máximo e ter um rendimento máximo, as três características necessitam estar presentes e em constante desenvolvimento. Liderança Espiritual

Características da Liderança Espiritual
· “O líder spiritual influencia a outros não pelo poder de sua personalidade, mas por uma personalidade que é habitada, controlada e “empoderada” pelo Espírito Santo.” (J O Sanders, “Liderança Espiritual” p.20).
· Liderança spiritual é a união de qualidades naturais e espirituais de uma pessoa a serviço de Deus para Sua Gloria.

Liderança Espiritual na Vida de Moisés

1. Começa com um chamado
E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui. (Êxodo 3:4)

2. A visão é dada por Deus
Agora, pois, vem e eu te enviarei a Faraó, para que tireis do Egito o meu povo, os filhos de Israel. (Êxodo 3:10)

3. Envolve a ação de seguir a orientação do Espírito Santo
Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os fez montar num jumento e tornou a terra do Egito; e Moisés levou a vara de Deus na sua mão. (Êxodo 4:20)
Ele os dará um outro consolador... (João 14:16)

4. As habilidades são dadas por Deus
Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. (Êxodo 4:12)

5. Os dons são sobrenaturais
E se ainda não crerem a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, então tomarás da água do rio, e a derramarás sobre a terra seca; e a água que tomares do rio tornar-se-á em sangue sobre a terra seca. (Êxodo 4:9)

6. Reflete o Caráter de Deus
Ora, Moisés era homem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. (Números 12:3)

Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. A mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. (Gálatas 5:22‑23)

Conclusão
Liderança espiritual origina-se em Deus. Líderes espirituais são desenvolvidos por Deus. O exercício da liderança spiritual é centralizado em Deus e a sua meta final é a glória de Deus.

“LÍDERES ESPIRITUAIS ENTENDEM QUE DEUS É SEU LÍDER” – Henrique e Ricardo Blackaby.
Como posso ter certeza de que a Bíblia está falando a verdade?
Centenas de livros já foram escritos sobre as evidências da inspiração divina da Bíblia. Estas evidências são muitas e variadas. Infelizmente, esses livros não são tão lidos atualmente o quanto seria desejável. Na verdade, a maioria das pessoas que questionam a veracidade da Bíblia nunca a leram! Estas pessoas tendem a aceitar a crença popular de que a Bíblia está cheia de erros e que não é mais importante em nosso mundo moderno.
Entretanto, os escritores da Bíblia afirmam repetidas vezes que eles estavam transmitindo a própria Palavra de Deus: infalível e tendo autoridade em si própria no mais alto grau possível. Este é uma afirmação muito forte para um escritor e se os cerca de quarenta homens que escreveram as Escrituras estavam errados em fazê-la, então eles estavam ou mentindo, ou eram loucos, ou as duas coisas.
Mas, por outro lado, se o maior e mais influente livro de todas as épocas - um livro que contém a mais bela literatura e o mais perfeito código moral já imaginado - foi escrito por um bando de fanáticos, então há alguma esperança de encontrar sentido e próposito neste mundo?
Se alguém investigar seriamente as evidências bíblicas, esta pessoa irá descobrir que a afirmação de ser divinamente inspirada (declarada cerca de 3000 vezes na Bíblia de diversas formas) é amplamente justificada.
Profecias cumpridas
Uma das mais incríveis evidências para a inspiração divina da Bíblia são as profecias que se cumpriram. Centenas de profecias feitas na Bíblia vieram a se cumprir até o último detalhe. E a maioria delas foi cumprida quando o seu escritor já havia morrido.
Por exemplo: Em cerca de 538 AC (
Daniel 9:24-27), Daniel, o profeta, predisse que Jesus viria como o Salvador e Príncipe prometido para Israel exatamente 483 anos depois que o imperador persa desse aos judeus permissão para reconstruir a cidade de Jerusalém que estava em ruínas nesta época. Essa profecia foi clara e definitivamente cumprida no tempo exato.
A Bíblia também contém uma grande quantidade de profecias tratanto de nações e cidades específicas ao longo da história, todas as quais foram literalmente cumpridas. Mais de 300 profecias foram cumpridas pelo próprio Jesus Cristo durante a sua primeira vinda. Outras profecias lidam a difusão do Cristianismo pelo mundo, falsas religiões e muitos outros assuntos.
Não há outro livro, antigo ou moderno, como a Bíblia. As profecias vagas e geralmente errôneas, feitas por pessoas como Jeanne Dixon, Nostradamus, Edgar Cayce e outros como eles, não podem, nem de longe, serem colocadas na mesma categoria das profecias bíblicas. Nem outros livros religiosos como o Alcorão, os escritos de Confúcio e literatura religiosa similar. Somente a Bíblia manifesta esta evidência profética e ela a faz em uma escala tão gigantesca que torna absurda qualquer outra explicação que não a sua inspiração divina.
Uma acurácia histórica única
A acurácia histórica das Escrituras é também uma classe de evidências por si só, infinitamente superior aos registros escritos deixados pelo Egisto, Assíria e outras nações antigas. As confirmações arqueológicas do registro bíblico são quase inumeráveis. O Dr. Nelson Glueck, a maior autoridade em arqueologia israelita, disse:
“Nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse qualquer referência bíblica. Dezenas de achados arqueológicos foram feitos que confirmam em exato detalhe as declarações históricas feitas pela Bíblia. E, da mesma maneira, uma avaliação própria de descrições bíblicas tem geralmente levado a fascinantes descobertas no campo da arqueologia moderna.”
Acurácia científica
Uma outra espantosa evidência da inspiração divina da Bíblia é o fato de que muitos princípios da ciência moderna foram registrados como fatos da natureza na Bíblia muito antes que qualquer cientista os confirmasse experimentalmente. Uma amostra destes fatos inclui:
A redondeza da terra(
Isaías 40:22)
A quase infinita extensão do universo (
Isaías 55:9)
A lei da conservação de massa e energia (
II Pedro 3:7)
O cíclo hidrológico (
Eclesiastes 1:7)
O vasto número de estrelas (
Jeremias 33:22)
A lei do aumento da entropia (
Salmo 102:25-27)
A suma importância do sangue para a vida (
Levítico 17:11)
A circulação atmosférica (
Eclesiastes 1:6)
A campo gravitacional (
Jó 26:7)
e muitos outros
Estes fatos obviamente não são declarados no jargão da ciência moderna, mas em termos da experiência básica no homem no dia-a-dia. Ainda assim, eles estão completamente de acordo com o fatos modernos da ciência.
É significativo também que nenhum erro jamais foi demonstrado na Bíblia, seja em ciência, história ou qualquer outro assunto. Muitos erros foram de fato declarados, mas eruditos bíblicos conservadores sempre foram capazes de encontrar soluções para esses problemas.
Estrutura única
A incrível estrutura da Bíblia deve ser colocada em perspectiva também. Embora ela seja uma coleção de 66 livros, escritos por cerca de quarenta homens ao longo de um período de cerca de 2000 anos, a Bíblia ainda assim é um só Livro, em perfeita unidade e consistência.
Os escritores individuais, na época em que escreviam, não tinha idéia de que, eventualmente, seus escritos seria incorporados em um só livro. Entretanto, cada um desses escritos individuais preenche perfeitamente o seu lugar e serve a um único propósito. Qualquer pessoa que estude diligentemente a Bíblia irá encontrar padrões estruturais e matemáticos cuidadosamente bordados em seu tecido com uma intrincácia e simetria que não são passíveis de explicação através do acaso ou coincidência.
E o tema que a Bíblia desenvolve consistente e grandiosamente de Genêsis ao Apocalipse é o majestoso trabalho de Deus na criação do universo e a redenção de todas as coisas através de seu único filho, o Senhor Jesus Cristo.
O efeito único da Bíblia
A Bíblia também é única em seu efeito sobre homens em individual e sobre a história das nações. Ela é o livro mais vendido de todas as épocas, tocando corações e mentes, amada por pelo menos uma pessoa em qualquer raça, nação ou tribo para a qual foi levada. Ricos ou pobres, educados ou simples, reis ou plebeus, homens de qualquer origem ou modo de vida já forma atingidos por esse livro. Nenhum outro livro jamais teve tal apelo universal ou produziu efeitos tão duradouros.Uma evidência final de que a Bíblia é verdadeira é o testemunho dos que acreditaram nela. Multidões de pessoas, no passado e no presente, descobriram por experiência própria que suas promessas são verdadeiras, seu conselho é confiável, seus comandos e restrições são sábios e que sua maravilhosa mensagem de salvação vai ao encontro de qualquer necessidade para todo o tempo e eternidade.
A oração Produz poder

Pelo modo como Deus nos criou, estamos sempre querendo saber a razão das coisas ou qual o benefício que nos trarão, para que nos sintamos motivados a realizá-las. E embora talvez não gostemos disso, não é fácil mudar essa nossa maneira de ser. Se tivéssemos percepção dos benefícios que a oração pode trazer, estaríamos orando muito.
O incentivo opera com base no desejo. Para uma pessoa orar, ela precisa aprender a querer orar. Para chegarmos a orar da forma como a Bíblia determina que oremos, temos que cultivar um grande desejo de orar.
E como se pode cultivar um forte desejo de orar? Precisamos enxergar claramente os benefícios temporais e eternos da oração.
Examinando a Bíblia, encontramos orações poderosas. Vemos Moisés, no seu ministério, um homem que tinha grande poder em oração. E possuía uma forte autoridade para falar não somente aos inimigos de Deus, mas também ao povo dele. Foi pela oração dele que o Egito foi assolado por pragas. Pela sua oração, o mar Vermelho se abriu diante de Israel. E como ele conseguiu esse poder na oração? Ele simplesmente cultivou uma vida de oração.
Josué foi outro que viu a mão de Deus operar poderosamente através dele e de seu ministério. Ele sabia qual era à vontade de Deus e suas estratégias para as batalhas. E foi assim que cidades fortificadas caíram diante de seu exército, um exército todo constituído de homens destreinados. Como Josué conseguiu tanto poder junto a Deus? Ele aprendera a orar. Enquanto Moisés estava no monte, ele passava a noite no sopé da montanha em oração também. E quando Moisés morreu, Deus já contava com um líder treinado, que estava familiarizado com a oração.
Davi também foi um homem dedicado à oração. Quando ele foi ungido rei de Israel, Saul ainda estaca no trono. Ele poderia ter-se desanimado pelo fato de apenas uns poucos o reconhecerem como rei, mas, pela oração, ele manteve sua confiança em Deus. E esperou que o Senhor o colocasse no trono de Israel. Era tão forte o seu relacionamento com Deus, que, numa ocasião em que tinha oportunidade de matar o rei Saul, não o fez. Após a morte deste, seu primeiro ato como rei foi trazer de volta a Arca da Aliança para seu lugar de direito, no centro de cultos de país. Quando analisamos o poder de Davi, na sua vida e governo, vemos que a fone desse poder era a prática da oração.
Elias atuou como profeta de Deus numa das piores épocas da história de Israel. Nessa ocasião, o povo tinha-se voltado para a adoração a Baal. E Elias orava com grande poder, desafiando os profetas de Baal. Sempre que lembramos a história de Elias, pensamos também no grande poder que ele possuía, mas precisamos descobrir qual a origem desse poder. Ele era um homem de oração. Passava horas seguidas em oração, e até mesmo dias. Foi por isso que, quando Elias foi arrebatado numa carruagem de fogo, em meio a um redemoinho, os filhos dos profetas foram procurá-lo no alto dos montes.
Contudo, nenhuma outra pessoa manifestou o poder de Deus, como Jesus Cristo, o Filho de Deus. Antes de iniciar seu ministério público, ele passou muitas horas em oração ao Pai. Sabemos que passava longos períodos a sós com o Pai.está aí a origem de seu poder. Ele não poderia fazer nada, a não ser que o Pai o revelasse a Ele.
Você está cansado das orações sem poder que saem de seus lábios? Está desejoso de que sua igreja inicie um poderoso ministério de oração para que seu bairro, cidade e estado conheçam o poder que há em sua igreja? Se este é o seu desejo, e se você se dispuser a pagar qualquer preço, então prepare-se para ver Deus operar poderosamente, e modificar sua vida e ministério, introduzindo-o numa nova dimensão de oração.
Não há razão para que não ocorram milagres em nossas igrejas regularmente. Não há motivo para não haver pecadores sendo salvos pelo Espírito Santo. Ouvi contar certa vez sobre a passagem de Charles Finney pela pequena cidade de Houghton, no norte do estado de Nova Iorque. Uma cidadezinha comum, onde um dia, quando Finney passava por ali de trem, o Espírito Santo desceu sobre os não-convertidos. Alguns homens que estavam num bar, sentindo forte convicção de pecados operados pelo Espírito Santo, caíram de joelhos pedindo a Jesus Cristo que os salvasse. E se o Espírito Santo deu a Charles Finney um poder assim, será que não pode dar a nós também um ministério poderoso? Finney raramente falava sobre o segredo de seu poder. Entretanto, certo dia, um repórter resolveu vigiá-lo. Por fim, o jornalista teve que concluir que a origem do poder de Finney eram as longas horas que ele passava em oração.
Estou convencido de que aqui na Coréia estamos presenciando o início do avivamento que Deus nos prometeu. Embora toda a nação tenha conhecimento de que Deus está operando em nossa igreja, ainda não experimentamos o poder de Deus, como veremos futuramente, se permanecermos fiéis.
E o poder de Deus não se manifesta apenas em curas, libertação de espíritos malignos e conversões em massa. Ele pode ser visto também no “ céu aberto “ , que há sobre nosso país. O que quero dizer com isso ? Quando um país tem este “ céu aberto “, existe liberdade espiritual para se pregar o evangelho. O nível da fé é bastante elevado, e não encontramos uma oposição maligna muito forte. Em alguns países, é difícil pregar, porque existe muita oposição maligna. As forças satânicas que se opõem ao evangelho são muito fortes, e não há muita fé. Isso cria dificuldades para nós que ministramos a Palavra de Deus.
Sinto muita facilidade para pregar na Coréia, mais do que em qualquer outro lugar. Quando exponho a Palavra de Deus, imediatamente os pecadores atendem ao apelo para a salvação. Por que temos esta atmosfera espiritual ? A resposta é a oração.
Mas a oração não gera apenas o poder global, mas também o poder individual. Em meu ministério pessoal, fé aprendi a depender sempre do Espírito Santo. Não é pela nossa força, ou poder pessoal que realizamos grandes coisas para Deus, mas, sim pelo poder do Espírito Santo. E na medida em que ia aprendendo a caminhar sempre na dependência do Espírito Santo, via o poder de Deus. Como eu poderia pastorear uma igreja de quase 400.000 membros. e ainda fazer viagens a diversos lugares do mundo, quase que mensalmente, realizando conferencias sobre o desenvolvimento da igreja? Como poderia ter tempo para um programa de televisão que vai ao ar em três continentes? A resposta é o poder que me vem do Espírito Santo, já que dediquei minha vida à oração.
Constantemente as pessoas vêm ao meu gabinete para que orarmos por elas. Tenho visto aleijados caminharem, cegos enxergarem e paralíticos saltarem de sua cadeira de rodas pelo poder de Deus. Será que tenho alguma coisa de especial? Disse na introdução deste livro que Deus não tem predileção por nenhum filho. Todos nós podemos ter poder através da oração, se nos dispusermos a pagar o preço.
Mas precisamos mudar de atitude, se quisermos ter esse tipo de poder espiritual. No evangelho de Mateus, Jesus faz uma declaração revolucionária com relação à atitude necessária para e gerar poder espiritual. Algumas pessoas foram falar com ele a respeito de João Batista, depois que este fora preso. Jesus falou da posição peculiar de João em seu reino quando disse: “ Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior que João Batista;mas o menor no reino dos céus é maior do que ele.”( Mateus 11.11.). Como um filho de Deus, que pertence ao reino dos céus, pode tornar-se maior que João Batista? No verso seguinte ele revela qual deve ser a atitude certa para se cultivar poder espiritual: “ Desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.” (Mateus 11.12.).
É preciso esforço, instância na oração para que se tenha o poder de Deus. Essa instância se evidenciará na disciplina pois obter poder pela oração é coisa que exige tempo. Por isso, temos que estabelecer prioridades no uso de nosso tempo. As coisas como que se aglomeram ao nosso redor impedindo-nos de dedicar à oração o tempo necessário para o cultivo do poder espiritual. Mas se tivermos a atitude certa, pela graça de Deus poderemos obter esse prêmio: orar com poder. (citação do livro: Oração, a chave do avivamento - Paul Yonggi Cho).
AS ARMAS DOS VALENTES

No livro de 2 Samuel 23.8-22, lemos a respeito dos valentes que serviam ao rei Davi:
"Estes são os nomes dos valentes que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; este era Adino, o eznita, que se opusera a oitocentos e os feriu de uma vez. E, depois dele, Eleazar, filho de Dodô, filho de Aoí, entre os três valentes que estavam com Davi, quando provocaram os filisteus que ali se ajuntaram à peleja e quando de Israel os ho­mens subiram, este se levantou e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e, naquele dia, o SENHOR operou um grande livramento; e o povo voltou atrás dele somen­te a tomar o despojo. E, depois dele, Sama, filho de Agé, o hararita, quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, onde havia um pedaço de terra cheio de lentilhas, e o povo fugira de diante dos filisteus. Este, pois, se pôs no meio daquele pedaço de terra, e o defendeu, e feriu os filisteus; e o SENHOR operou um grande livramento. Também três dos trinta cabeças desceram e vieram no tempo da sega a Davi, à caverna de Adulão; e a multidão dos filisteus acampara no vale dos Refains. Davi estava, então, num lugar forte, e a guarnição dos filisteus estava, então, em Belém.
E teve Davi desejo e disse: Quem me dera beber da água da cis­terna de Belém que está junto à porta! Então, aqueles três valen­tes romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cister­na de Belém que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o SE­NHOR. E disse: Guarda-me, ó SENHOR, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram a risco da sua vida? De ma­neira que não a quis beber. Isso fizeram aqueles três valentes. Também Abisai, irmão de Joabe, filho de Zeruia, era cabeça de três; e este alçou a sua lança contra trezentos, e os feriu, e tinha nome entre os três. Porventura, este não era o mais nobre dentre estes três? Pois era o primeiro deles; porém aos primeiros três não chegou. Também Benaia, filho de [oiada, filho de um homem valoroso de Cabzeel, grande em obras, este feriu dois fortes leões de Moabe; e desceu ele e feriu um leão no meio de uma cova, no tempo da neve. Também este feriu um homem egípcio, homem de respeito; e na mão do egípcio havia uma lança, porém Benaia desceu a ele com um cajado, e arrancou a lança da mão do egíp­cio, e o matou com a sua própria lança. Estas coisas fez Benaia, filho de Joiada, pelo que teve nome entre os três valentes. Dentre os trinta, ele era o mais nobre, porém aos três primeiros não che­gou; e Davi o pôs sobre os seus guardas."
Há algumas observações interessantes que podemos fazer, quando lemos a história desses valentes:

1. Eles fazem coisas incomuns (v. 8)
Nessa passagem lemos que um dos valentes de Davi, de nome Josebe-Bassebete, feriu a 800 homens de uma vez!

2. Eles nunca fogem à luta (v. 11)
Aqui vemos Samá, um dos valentes que se opôs aos filisteus quando todo o povo fugira.

3. Eles lutam com as armas que têm (v. 21)
Esse é o ponto mais interessante que eu acho nesse texto, as armas com que os valentes lutam. Benaia, filho de Joiada, apenas com um simples cajado, enfrentou um egípcio que a Escritura diz que era de grande estatura e ainda estava armado com uma lança. A Bíblia diz que Benaia com aquele cajado arrancou a lan­ça da mão do egípcio e com ela o matou!
Às vezes, fico pensando que Benaia leva vantagem sobre nós. Benaia não possuía uma arma possante, mas sabia lutar; nós, ao contrário, possuímos armas poderosas (2 Co 10.3-5), mas não sa­bemos lutar. E por que não sabemos? Somos mal treinados. Espi­ritualmente, estamos com excesso de peso.

Alimentação sem exercício torna a pessoa obesa, preguiçosa e propensa a uma série de problemas físicos. O que é verdadeiro para o corpo físico também o é para o interior, a não ser que nos entreguemos ao exercício espiritual, o alimento que ingerimos provavelmente nos fará mais mal do que bem. Há muitos santos comendo muito e se exercitando pouco e é por isso que Paulo colocou juntos comida e exercício quando escreveu estas pala­vras a Timóteo: "Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de ve­lhas e exercita-te a ti mesmo em piedade. Porque o exercício corpo­ral para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir" (1 Tm 4.6-8).

[...] Houve um tempo na história da igreja que os cristãos se deleitavam em discutir a disciplina espiritual da vida cristã; mas, hoje em dia, qualquer coisa que cheire a disciplina é rotulada de "legalista" e estranha aos ensinamentos do Novo Testamento sobre a graça. Os cristãos contemporâneos não têm tempo para disciplinas espirituais como adoração, jejum, oração, meditação, auto-exame e confissão. Estamos muito ocupados, indo de uma reunião a outra, procurando atalhos seguros para a maturidade.'

Se quisermos ser um valente que não tombe na batalha, te­mos de levar a sério a nossa disciplina no manejo das armas espiri­tuais. Não há um plano B. Sempre fiquei fascinado com o testemu­nho de homens como Wesley, Finney, Moody, Spurgeon e outros.
Quanto mais sabia sobre esses homens, um elemento comum a todos eles parecia se destacar — todos foram homens disciplina­dos em suas práticas devocionais. Eram homens disciplinados na arte de orar. Precisamos orar, e orar com jejuns. Wiersbe já nos disse que muitos acham isso um legalismo, mas após examinar a Palavra de Deus e servir ao Senhor por vinte anos, não tenho mais dúvida de que não temos outra escolha.
O livro de Atos dos Apóstolos registra as seguintes pala­vras: "E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo"(13.2). Não há como negar que o jejum era uma pratica comum na igreja apostóli­ca. Aquela era uma igreja bem treinada, bem disciplinada es­piritualmente. Em Atos 14.23, lemos novamente: "E, havendo lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem havi­am crido" (grifo do autor). Orar com jejuns, conforme registra este texto, é o segredo da vitória.
Tempos atrás travei uma das maiores batalhas espirituais de minha vida por um período de seis meses estive em um conflito espiritual sem precedentes. No momento que eu parecia estar bem forte, foi quando Satanás disparou seus dardos contra mim. Aonde eu fosse ou onde estivesse, aquele problema como algo onipresente me acompanhava. Tentei todas as saídas que eu conhecia. Tudo em vão. Isso aconteceu antes da minha entrada para o ministério de tempo integral. No local de trabalho, os colegas percebiam que eu estava com uma espécie de depressão. Durante esse tempo todo eu continuava orando a Deus.
Certo dia, senti o Espírito Santo impulsionando-me para um jejum. Comecei então um período de cinco dias de jejum. Como ainda trabalhava no serviço público federal, fiz um jejum parcial. Abstinha-me do café da manhã e do almoço, jantando quando chegava em casa. Aquela semana pareceu longa, tamanha era a intensidade do conflito. Todavia, no meu interior senti paz, percebia que a batalha estava sendo ganha. Não tive visão, sonho ou revelação nos primeiros dias do meu jejum, mas quando estava no último dia, já encerrando aquele propósito, acordei às 5h30min da manhã. Ouvi uma voz me chamando, consegui identificar aquela voz, pertencia a uma das minhas irmãs. Já conhecendo a história de Samuel registrada no capítulo três de seu primeiro livro, discerni que era o Senhor quem me chamara.
Levantei-me, acendi a luz e caminhei em direção à bibliote­ca. No meu interior, algo parecia dizer-me: "leia o Salmo 24". Sen­tado na cadeira, com a Bíblia aberta sobre a escrivaninha, come­cei a ler a Palavra de Deus. Quando cheguei ao versículo 8 que diz: "Quem é o Rei da Glória? O Senhor, forte e poderoso, o Se­nhor poderoso nas batalhas" (ARA), as palavras poderoso nas ba­talhas, se destacaram. Tive a sensação de que o Senhor era quem estava lutando por mim. Ouvi nitidamente o Senhor falando co­migo: "não precisa mais se preocupar com isso, eu vim livrar você, você está livre". Estas palavras foram fortes demais para mim, comecei a chorar copiosamente. O Senhor havia me libertado, eu estava de fato livre. Muitos anos já se passaram e continuo livre. Às vezes, tento me lembrar daquele problema, mas é como se ele nunca tivesse existido. Aleluia!
Ainda bem cedo na minha vida cristã, tive contato com um amado irmão (hoje pastor) que me introduziu a prática do jejum. Certo dia, ele convidou a mim e a outro irmão para irmos orar em um sítio de sua avó. Chegando ali, recolheu algumas limas (um tipo de laranja bem doce) e falou-nos: "Vamos ficar o dia todo aqui oran­do, lendo a Bíblia e nos alimentado somente do líquido dessas la­ranjas". Assim fizemos; primeiramente lemos o livro de Provérbios e partimos para um período de oração. Foi naquele dia, dez anos antes de entrar para o ministério de tempo integral, que recebi a confirmação no meu interior de que o Senhor me chamaria para sua obra. Isso de fato aconteceu. É bíblico orar com jejuns.

Uma das razões de o jejum ser eficaz é que há uma sutil relação entre o físico e o espiritual. Quando o corpo é disciplinado, como durante o perí­odo de jejum, o Espírito Santo tem a liberdade de esclarecer a mente e purificar as intenções, tornando nossa oração e meditação muito mais poderosa. Ele pode usar períodos de jejum para santificar a nossa vida e glorificar ao Senhor.2

O jejum, no entanto, não deve ser usado com fins legalistas, procurando aquele que jejua transparecer mais espiritualidade do que os outros. Alguém já disse que o jejum não muda a Deus, Ele será o mesmo antes, durante e depois do jejum. O jejum muda aquele que jejua. Quebranta a nossa carne e deixa-nos mais sen­síveis para as coisas do Espírito de Deus. J. I. Packer, um renomado cristão puritano, diz:

Mas o ascetismo - abstinência voluntária, auto-privação e austerida­de extrema - não é a mesma coisa que santidade, apesar de algumas formas de ascetismo fazer parte da vida de uma pessoa santa. Nem o formalismo - no sentido de uma intensa conformidade em atos e palavras com os padrões que Deus estabeleceu - pode ser confundi­do com a santidade, ainda que possamos assegurar que não há san­tidade sem essa conformidade.3

Em tempos recentes, a igreja tem sido despertada para essa prática que andava esquecida. Louvemos a Deus por isso.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Alvos
Segredo Para Uma Liderança Eficaz

“Se você não sabe onde quer chegar, todos os caminhos o levarão ao seu destino.” Infelizmente, esta afirmação é verdadeira para muitos líderes. Bem motivados, portadores de qualidades que poderiam resultar em um grande sucesso, muitos líderes, no mundo secular e na Igreja de Jesus Cristo nunca chegam a alcançar o seu potencial determinado por Deus porque falham nesta disciplina fundamental para um bom líder, que é a de ter alvos e objetivos na sua vida e ministério.


Estabelecer Alvos
· Dá um enfoque claro à minha visão por prover passos práticos para cumpri-la
· Divide a visão em unidades menores, mais fáceis de administrar
· São a verdadeira medida de sucesso em liderança (não é nem mesmo a visão)


Benefícios de Estabelecer Alvos Claros

Alvos dão propósito e direção à vida.
Metas objetivas nos dão um propósito claro para o dia a cada manhã. Ter metas claras também nos ajudam quando enfrentamos dificuldades porque nos mantém enfocados na direção certa.

Alvos Claros Simplificam o Processo de Decisão.
Quando chega a um ponto de decisão importante, a pessoa que é orientada por seus alvos se pergunta “Esta atividade cooperará para os alvos que tenho estabelecido?” A partir da resposta a esta pergunta, a atividade em questão será priorizada ou não.

Alvos nos mantêm motivados.
O que motiva os jogadores a suportar 90 minutos de intensa atividade física e a oposição do time adversário é a perspectiva da vitória e a taça que espera o melhor time no fim do campeonato. De igual maneira, ter alvos claros nos motiva a suportar as adversidades e seguir lutando. Até Jesus é um exemplo disto (Hebreus 12: 2)

Alvos são um exercício de fé
No mundo, as metas estabelecidas são um exercício de fé no espirito humano. No Corpo de Cristo, são um exercício de fé no Senhor.

Alcançar nossos alvos nos dá um sentido de haver alcançado algo
A experiência de haver logrado algo no passado nos motivará no futuro.

Alvos geram respeito
Metas alcançadas melhoram nossa auto-imagem e respeito próprio e também geram respeito por parte das pessoas ao nosso redor.

Alvos alcançados são a medida do sucesso de um líder.
Seu sucesso ou fracasso não será medido pela quantidade de amigos que tem, nem pelo número de seguidores, nem mesmo pela sua visão como líder. Você será avaliado com base ao cumprimento (ou não) de metas estabelecidas.

Uma Importante Questão

Será que temos embasamento bíblico para estabelecer e cumprir alvos em nossa vida. Vejamos alguns exemplos bíblicos que sustentam nossa posição a favor do planejamento.

Jesus tinha metas claras em sua vida
Lucas 19:10

Paulo tinha metas claras
Atos 21:12-14

A Bíblia nos anima a planejar com antecipação
Lucas 14:28-29

Visão, Missão e Metas
“Visão é fundamental para toda liderança” (Haggai1986, 42). Como líderes Cristãos, nós temos visões semelhantes, relacionadas ao estabelecimento do Reino de Deus na terra e a evangelização de nosso mundo. No entanto, cada um precisa ter clara uma visão dada por Deus que está relacionada ao propósito para que fomos criados. Nossa visão responde à pergunta: O que é que Deus quer fazer através da minha vida?

O trabalho que temos que fazer para alcançar a visão que Deus nos deu é nossa missão. Nossa missão responde à pergunta: Qual é a minha parte na realização daquilo que Deus quer fazer na minha vida?

Meus alvos são os passos concretos que darei para cumprir minha missão e por conseguinte alcançar a visão de Deus em minha vida.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dons Espirituais

Valor Fundamental
Deus procura homens e mulheres que sejam fiéis mordomos das finanças, do tempo e dos dons espirituais em suas vidas pessoais e ministérios, resultando em mais pessoas alcançadas pelo Evangelho.

Definição
Os dons são equipamentos sofisticados e sobrenaturais dados pelo Espírito Santo, e estes jamais poderão ser produzidos pelos homens, mas é o poder de Deus que opera através da vida do Cristão para o desempenho de sua obra.

Duas palavras que no Novo Testamento caracterizam os dons espirituais são: MANIFESTAÇÕES e CARISMA.

Manifestação (gr. Fanerosis) significa resplandecer, tornar visível, ser visto, etc.

Carisma (gr. charis) significa graça se tornando específica; em particular significa a capacitação específica usada para o crescimento do corpo de Cristo. Carisma denota que os dons não são adquiridos por méritos humanos, mas tão somente por graça do Espírito do Senhor.


Finalidade dos Dons
v Manifestar o corpo de Cristo.
v Dar à igreja capacitação espiritual.
v Ajudar na evangelização mundial.
v Edificar a igreja.
v Glorificar a Jesus.
Integridade: Uma Vida Completa

Valor Fundamental
Deus procura homens e mulheres de integridade, que vivam vidas santas, e que sejam responsáveis diante de Deus e do Corpo de Cristo. A integridade glorifica a Deus, protege os líderes de tropeços, e estimula o crescimento.

Objetivo
Entender a crucial importância da integridade na vida do líder cristão . Integridade reflete a imagem de Deus e provê autoridade moral para o exercício da liderança.

Definições e Descrições de Integridade

1. “A vida cristã deve existir em uma continuidade ininterrupta entre crenças, práticas e relacionamentos. Deve ser uma vida integrada, em contraposição a uma vida segregada.” (Leith Anderson, Winning the Values War in a Changing Culture – Vencendo a Guerra dos Valores em uma Cultura em Transformação)

2. INTEGRIDADE…é ser a mesma pessoa no coração, na mente, e nas ações.

3. INTEGRIDADE…é a qualidade ou condição de ser inteiro ou não-dividido; completo. Integridade vem da palavra ‘integral’, que quer dizer, ‘inteiro ou completo.’ É o oposto de hipocrisia” (McArthur, The Power of Integrity – O Poder da Integridade).

INTEGRIDADE… em seus termos mais simples significa cumprir promessas. Uma pessoa de integridade é aquela pessoa em cujas palavras podemos confiar plenamente. Quando ela dá a sua palavra, podemos contar com ela.” (McCartney, What Makes a Man: O Que Faz um Homem)

sábado, 9 de maio de 2009

(I Corintios 1:30) - Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
(João 17:17) - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.