
PERDÃO
Deve estar bem no centro da nossa vida cristã - falar sobre o perdão é fácil, praticá-lo é que não é, porque sempre queremos guardar ressentimentos, alegando que são justificáveis - sempre procuramos sinais de arrependimento “verdadeiros”; ficamos lembrando aos outros o seu arrependimento, antes que perdoemos - somos bastante rápidos em apontar as faltas, assim como os fariseus o eram.
Perdoar significa: conceder remissão de qualquer ofensa ou dívida e desistir de qualquer reivindicação; Deus sempre concede o perdão com liberalidade, porque Jesus pagou um alto preço pelo perdão; da mesma forma, devemos conceder o perdão livremente também, sem exigir qualquer pagamento;
Perdoar, portanto, é um mandamento de Deus; desobedecê-Lo é um pecado e nos mantém afastados Dele; não perdoar é rejeitar a obra redentora de Cristo, o Seu sangue, a Sua salvação;
Nós perdoamos aos outros porque entendemos que fomos perdoados por Deus (Mt 6:14-15); é Ele quem estabelece o padrão; quando nos dispomos a perdoar estamos dizendo que aceitamos o Seu perdão;
O não perdoar nos mantém cativos, em escravidão (Mt 18:23-35): nós queremos ser perdoados, todavia retemos as ofensas daqueles que nos ofenderam; Se não perdoamos somos entregues aos “verdugos” (espíritos atormentadores); a falta de perdão:
a. Pode gerar doenças físicas e mentais;
b. É a base para a formação de fortalezas demoníacas;
c. Prejudica tanto o que se recusa a perdoar como o não perdoado;
d. Impede as promessas de Deus para nós (Mt 5:23-24; Mc 11:25);
COMO E QUANDO PERDOAR.
1. Deus nos manda perdoar nosso irmão antes de orarmos; o caminhar em fé está atrelado às nossas atitudes corretas com relação às outras pessoas;
2. A Palavra nos exorta ao perdão tanto para quem nós ofendemos, como para os que nos tem ofendido; se ofendermos, devemos iniciar o processo e, se formos ofendidos também;
3. Em geral julgamos os outros pelas ações e a nós mesmos pelas intenções; queremos julgamento para os outros, mas misericórdia para nós;
4. O justificar-se apenas perpetua o meu pecado e me mantém separado de Deus e do meu próximo que me ofendeu;
5. Não devemos falar aos outros a respeito da ofensa (Pv 17:9), salvo às pessoas que estejam nos aconselhando, em quem buscamos ajuda e que fazem parte da solução do problema (pastores, lideres, etc); o falar aos outros é uma busca por simpatizantes e defensores da nossa causa;
6. O arrependimento de nosso cônjuge (ou de qualquer pessoa) não é condição para que perdoemos; na verdade, quando perdoamos liberamos o ofensor para que possa se arrepender (Rm 2:4); o Senhor Jesus (Lc 23:34) e Estevão (At 7:60) estavam sendo mortos e perdoaram seus agressores, os quais não demonstravam qualquer arrependimento dos seus atos;
7. Quantas vezes devemos perdoar uma ofensa (Mt 18:22)? Jesus diz: setenta vezes sete; quatrocentas e noventa vezes; podemos conjeturar assim: o perdão do mesmo pecado, praticado pela mesma pessoa a cada três minutos, durante um dia; a base para o perdão é o amor:
a. Que não mantém registro dos erros (1Co 13:5); que cobre uma multidão de pecados (1Pe 4:8);
b. Que possibilita o homem a perdoar através do poder de Deus e não pela capacidade humana; Sua natureza que habita em nós, nos capacita a perdoar e confiar novamente;
8. Mas se é o seu cônjuge quem está repetindo o mesmo pecado?
a. Perdoe como Deus perdoa (Is 43:25; Sl 103:12); Ele não se lembra de um pecado perdoado;
b. Ao perdoarmos não devemos relembrar os pecados do passado; esquecer é não ficar pensando no assunto;
c. Trate cada ofensa como nova, como se nunca tivesse acontecido; nunca mencione novamente uma ofensa que já havia sido perdoada;
9. Assim como amar, perdoar é um ato da vontade e não um sentimento:
a. Tome a decisão de perdoar e os sentimentos seguirão;
b. Alinhe sua vontade à vontade de Deus, sob a orientação do Espírito Santo (Sl 103:1-4);
c. Peça-Lhe uma Palavra Rhema acerca do ofensor; ao ver o ofensor como Deus o vê, sob a ótica do Seu coração amoroso e compassivo, nossos sentimentos de ódio e dor se tornam pequenos e são totalmente vencidos pelo amor do Pai;
10. Devemos procurar enxergar a nós mesmos e não os erros do nosso cônjuge (Mt 7:1-5; Lc 6:37), entendendo que todo o juízo pertence ao Senhor; os olhos de Deus estão atentos quanto à maneira como vamos agir diante do desafio do perdão;
a. Quando perdoamos muito, podemos aguardar muito amor de Deus (Lc 7:47);
b. Para Deus não existem pecados “grandes” e “pequenos”; não há como querermos justificar nosso “pequeno pecado” de justiça própria, diante do “grande pecado” de nosso cônjuge; para Deus, pecado é pecado (1Jo 2:4 e 3:4);
c. Quando nos tornamos julgadores dos outros, podemos esperar a mesma medida de julgamento sobre nós; aquele que julga recebe crítica da parte das pessoas que dizem: “ele faz igual ou pior”;
d. Quando os efeitos negativos da falta de perdão nos alcançam, temos a tendência de culpar a pessoa que não queremos perdoar;
e. Devemos desistir de qualquer reivindicação e liberar de vez o ofensor, a fim de alcançarmos um padrão de liberdade total no Espírito;
f. Somente o poder de Deus destrói todas as barreiras que impedem o perdão; quando digo que “não posso perdoar” quero dizer que “não quero perdoar”; esta atitude é proveniente do meu orgulho, desobediência e insubmissão; quando ajo assim:
1) Bloqueio o meu próprio perdão (Mt 6:14-15);
2) Impeço minha prosperidade, por causa do pecado em meu coração (Pv 28:13);
3) Abro espaço para a amargura (Hb 12:15), que resulta de uma falta de perdão de longa data; ela contamina/prejudica a muitos ao nosso redor, nos destrói, dá luz a outros pecados; esmaga e destrói totalmente o amor;
g. Existe uma tendência de tomarmos para nós a ofensa do outro, sobretudo quando se trata do nosso cônjuge e filhos, quando estes são ofendidos; Pv 26:17 diz que isso é como pegar um cachorro pelas orelhas; uma vez que pega não consegue soltá-las sem ser afetado;
h. Arrependa-se de ter feito isso alguma vez; procure ajudar o ofendido a perdoar; perdoe o ofensor mesmo que o ofendido não o tenha feito; reaja com empatia (colocar-se no lugar do ofendido) e não com simpatia (ficar com pena dele);
Resumo – Lições para Casais (Fabiano C. Mocelin).
Deve estar bem no centro da nossa vida cristã - falar sobre o perdão é fácil, praticá-lo é que não é, porque sempre queremos guardar ressentimentos, alegando que são justificáveis - sempre procuramos sinais de arrependimento “verdadeiros”; ficamos lembrando aos outros o seu arrependimento, antes que perdoemos - somos bastante rápidos em apontar as faltas, assim como os fariseus o eram.
Perdoar significa: conceder remissão de qualquer ofensa ou dívida e desistir de qualquer reivindicação; Deus sempre concede o perdão com liberalidade, porque Jesus pagou um alto preço pelo perdão; da mesma forma, devemos conceder o perdão livremente também, sem exigir qualquer pagamento;
Perdoar, portanto, é um mandamento de Deus; desobedecê-Lo é um pecado e nos mantém afastados Dele; não perdoar é rejeitar a obra redentora de Cristo, o Seu sangue, a Sua salvação;
Nós perdoamos aos outros porque entendemos que fomos perdoados por Deus (Mt 6:14-15); é Ele quem estabelece o padrão; quando nos dispomos a perdoar estamos dizendo que aceitamos o Seu perdão;
O não perdoar nos mantém cativos, em escravidão (Mt 18:23-35): nós queremos ser perdoados, todavia retemos as ofensas daqueles que nos ofenderam; Se não perdoamos somos entregues aos “verdugos” (espíritos atormentadores); a falta de perdão:
a. Pode gerar doenças físicas e mentais;
b. É a base para a formação de fortalezas demoníacas;
c. Prejudica tanto o que se recusa a perdoar como o não perdoado;
d. Impede as promessas de Deus para nós (Mt 5:23-24; Mc 11:25);
COMO E QUANDO PERDOAR.
1. Deus nos manda perdoar nosso irmão antes de orarmos; o caminhar em fé está atrelado às nossas atitudes corretas com relação às outras pessoas;
2. A Palavra nos exorta ao perdão tanto para quem nós ofendemos, como para os que nos tem ofendido; se ofendermos, devemos iniciar o processo e, se formos ofendidos também;
3. Em geral julgamos os outros pelas ações e a nós mesmos pelas intenções; queremos julgamento para os outros, mas misericórdia para nós;
4. O justificar-se apenas perpetua o meu pecado e me mantém separado de Deus e do meu próximo que me ofendeu;
5. Não devemos falar aos outros a respeito da ofensa (Pv 17:9), salvo às pessoas que estejam nos aconselhando, em quem buscamos ajuda e que fazem parte da solução do problema (pastores, lideres, etc); o falar aos outros é uma busca por simpatizantes e defensores da nossa causa;
6. O arrependimento de nosso cônjuge (ou de qualquer pessoa) não é condição para que perdoemos; na verdade, quando perdoamos liberamos o ofensor para que possa se arrepender (Rm 2:4); o Senhor Jesus (Lc 23:34) e Estevão (At 7:60) estavam sendo mortos e perdoaram seus agressores, os quais não demonstravam qualquer arrependimento dos seus atos;
7. Quantas vezes devemos perdoar uma ofensa (Mt 18:22)? Jesus diz: setenta vezes sete; quatrocentas e noventa vezes; podemos conjeturar assim: o perdão do mesmo pecado, praticado pela mesma pessoa a cada três minutos, durante um dia; a base para o perdão é o amor:
a. Que não mantém registro dos erros (1Co 13:5); que cobre uma multidão de pecados (1Pe 4:8);
b. Que possibilita o homem a perdoar através do poder de Deus e não pela capacidade humana; Sua natureza que habita em nós, nos capacita a perdoar e confiar novamente;
8. Mas se é o seu cônjuge quem está repetindo o mesmo pecado?
a. Perdoe como Deus perdoa (Is 43:25; Sl 103:12); Ele não se lembra de um pecado perdoado;
b. Ao perdoarmos não devemos relembrar os pecados do passado; esquecer é não ficar pensando no assunto;
c. Trate cada ofensa como nova, como se nunca tivesse acontecido; nunca mencione novamente uma ofensa que já havia sido perdoada;
9. Assim como amar, perdoar é um ato da vontade e não um sentimento:
a. Tome a decisão de perdoar e os sentimentos seguirão;
b. Alinhe sua vontade à vontade de Deus, sob a orientação do Espírito Santo (Sl 103:1-4);
c. Peça-Lhe uma Palavra Rhema acerca do ofensor; ao ver o ofensor como Deus o vê, sob a ótica do Seu coração amoroso e compassivo, nossos sentimentos de ódio e dor se tornam pequenos e são totalmente vencidos pelo amor do Pai;
10. Devemos procurar enxergar a nós mesmos e não os erros do nosso cônjuge (Mt 7:1-5; Lc 6:37), entendendo que todo o juízo pertence ao Senhor; os olhos de Deus estão atentos quanto à maneira como vamos agir diante do desafio do perdão;
a. Quando perdoamos muito, podemos aguardar muito amor de Deus (Lc 7:47);
b. Para Deus não existem pecados “grandes” e “pequenos”; não há como querermos justificar nosso “pequeno pecado” de justiça própria, diante do “grande pecado” de nosso cônjuge; para Deus, pecado é pecado (1Jo 2:4 e 3:4);
c. Quando nos tornamos julgadores dos outros, podemos esperar a mesma medida de julgamento sobre nós; aquele que julga recebe crítica da parte das pessoas que dizem: “ele faz igual ou pior”;
d. Quando os efeitos negativos da falta de perdão nos alcançam, temos a tendência de culpar a pessoa que não queremos perdoar;
e. Devemos desistir de qualquer reivindicação e liberar de vez o ofensor, a fim de alcançarmos um padrão de liberdade total no Espírito;
f. Somente o poder de Deus destrói todas as barreiras que impedem o perdão; quando digo que “não posso perdoar” quero dizer que “não quero perdoar”; esta atitude é proveniente do meu orgulho, desobediência e insubmissão; quando ajo assim:
1) Bloqueio o meu próprio perdão (Mt 6:14-15);
2) Impeço minha prosperidade, por causa do pecado em meu coração (Pv 28:13);
3) Abro espaço para a amargura (Hb 12:15), que resulta de uma falta de perdão de longa data; ela contamina/prejudica a muitos ao nosso redor, nos destrói, dá luz a outros pecados; esmaga e destrói totalmente o amor;
g. Existe uma tendência de tomarmos para nós a ofensa do outro, sobretudo quando se trata do nosso cônjuge e filhos, quando estes são ofendidos; Pv 26:17 diz que isso é como pegar um cachorro pelas orelhas; uma vez que pega não consegue soltá-las sem ser afetado;
h. Arrependa-se de ter feito isso alguma vez; procure ajudar o ofendido a perdoar; perdoe o ofensor mesmo que o ofendido não o tenha feito; reaja com empatia (colocar-se no lugar do ofendido) e não com simpatia (ficar com pena dele);
Resumo – Lições para Casais (Fabiano C. Mocelin).