quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Casamento de parceiros do mesmo sexo e Liberdade Religiosa – Porque eles não podem coexistir

Por Chuck Colson

Chuck Colson - Prison Fellowship Ministry

Como muitos estados – a exemplo de Iowa – aprovaram o “casamento”de parceiros do mesmo sexo, os conservadores estão anunciando que a liberdade religiosa está em perigo. O apoiadores do “casamento” de pessoas do mesmo sexo acusam-nos de alimentar uma histeria anti-gay. Quem está dizendo a verdade?

Deixe-me compartilhar algumas histórias com você de um excelente programa produzido pela National Public Radio. Aí você mesmo pode decidir.

Duas mulheres decidiram fazer a cerimônia de união civil em pavilhão em New Jersey pertencente a Ocean Grove Camp Meeting Association. Esse grupo metodista disse às mulheres que elas não poderiam “casar” em nenhuma propriedade usada para propósitos religiosos. O reverendo Scott Hoffman disse que um princípio teológico – que o casamento só pode existir entre um homem e uma mulher – era o fundamento para isso.

A mulher entrou com um processo por discriminação na Divisão de Direitos Civis de New Jersey. Os Metodistas disseram que a Primeira Emenda protegia seu direito de praticar a sua fé sem serem punidos pelo governo. Mas punição foi exatamente o que New Jersey fez. Revogou a isenção de impostos da igreja – uma ação que lhes custou US$ 20,000.

Existe também o caso dos médicos cristãos que se recusaram a fazer a fertilização in vitro para uma mulher que tinha um relacionamento homossexual. Os médicos transferiram o seu caso para colegas que se dispuseram a realizar o tratamento. Mas isso não foi o suficiente. A mulher processou os médicos. A Suprema Corte da Califórnia concordou com a mulher, dizendo que as crenças religiosas dos médicos não lhes dava o direito de recusarem o controvertido tratamento.

Em Massachusetts, Catholic Charities disse que eles teriam de aceitar casais homossexuais em seu serviço de adoção ou teriam de sair do negócio. Eles escolheram sair do negócio.

No Mississippi, um conselheiro de saúde mental foi processado por recusar-se a prover terapia para uma mulher que procurava melhorar seu relacionamento lésbico. Os empregadores demitiram-na.

Em New York, a Faculdade de Medicine Albert Einstein da Yeshiva University recusou-se a permitir que casais do mesmo sexo vivessem como casados nos alojamentos da faculdade, de acordo com os princípios da escola de origem judaica ortodoxa. Mas em 2001, a Suprema Corte de New York forçou-os a fazerem isso de qualquer maneira – apesar do estado de New York não ter leis acerca do “casamento” de mesmo sexo.

Em Albuquerque, um casal do mesmo sexo pediu a um fotógrafo de casamentos cristão que filmasse a sua cerimônia – e processou-o quando ele declinou o pedido. Um serviço de adoção online foi forçado a encerrar seus serviços depois de um casal do mesmo sexo processá-lo por ter sido recusado em função das convicções religiosas.

Convencido? Claramente “casamento homossexual” e liberdade religiosa não podem coexistir – porque os ativistas gays não permitirão. Como a especialista em casamento Maggie Gallagher afirma, os defensores do “casamento” do mesmo sexo alardeiam que a fé religiosa é “ela mesma uma forma de intolerância”.

Eu sei que isso pode parecer alarmista, mas é verdade. Se não trabalharmos para impedir essa força destruidora, nós podemos logo nos vermos sendo caçados no trabalho, na escola e até mesmo na igreja – como muitos já têm sido – por aqueles que se determinaram a nos forçar a aceitar como moralmente bom aquilo que Deus chama de mal.

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Nunca Só

“Sem dúvida, desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto é pesado demais para ti; tu só não o podes fazer.” (Êxodo 18:18 ARA)

Eu não me considero muito capacitado, especialmente quando o assunto é liderar irmãos em Cristo. Se alguma coisa funciona é por misericórdia. Claro que há líderes muito capazes e que lideram aos milhares com desempenho muito bom. Mas não existe super-homem no Reino de Deus e todos precisam de ajuda. Moisés aprendeu isso sofrendo; nós podemos aprender lendo.

Desde a equipe mais simples e pequena até a mais qualificada, sempre precisamos de pessoas para fazer o trabalho. É difícil lidar com elas, muitas são ingratas, algumas desistem, outras desapontam, desfalecem, traem e etc. Mas são as pessoas que Deus ama e assim como nós mesmos são imperfeitas.

Quando um homem que Deus usa entende isso e se submete ao poder sobrenatural de Deus para liderar um grupo, algo acontece. Aconteceu com Moisés e tantos outros, mesmo nos nossos dias, e por conta disso hoje temos igrejas com milhares e até dezenas de milhares de membros no Brasil. O que é necessário para que isso aconteça é os líderes, antes de mais ninguém, olharem para seus liderados com os olhos do Senhor, especialmente se tratando dos liderados mais diretos.

Temos ótimas pessoas ao nosso redor, precisando ser levantadas como Paulo fez com Barnabé ou como Davi fez com Mefibosete. Cabe a nós que lideramos buscar ser o exemplo e referencial de quem entendeu esta visão e colocá-la em prática, muitas vezes pagando o preço de ser desapontado, traído ou ter as coisas mal feitas (ou nem feitas). A nós que somos liderados, cabe olhar para as oportunidades que nos foram oferecidas e valoriza-las, fazer juz e principalmente não se comportar como ingrato.

Nem todos entenderão, nem todos corresponderão. Mas é assim mesmo, são os últimos dias. Se uns poucos de nós fizermos certo, já teremos feito nossa parte e isso fará muita diferença.

Mário Fernandez

Leia a Bíblia toda em 1 ano

Uma das coisas mais importantes para manter uma vida cristã saudável é ler a Bíblia regularmente. Por regularmente, na verdade, quero dizer diariamente. Menos que isso e você se tornará um cristão debilitado, com a alma subnutrida devido à alimentação irregular.

Um dos segredos para fazer a leitura bíblica se tornar um fortificante para a vida espiritual é lê-la toda de forma ordenada e sistemática. As leituras aleatórias de passagens escolhidas faz com que se perca o contexto dessas passagens e muitas vezes levem até a interpretações equivocadas.

Para ajudar aqueles que têm o propósito de crescer espiritualmente por meio da leitura da Bíblia existem alguns planos de leitura que têm a indicação das passagens a ler e permitem registrar o progresso da leitura.

A SBB, Sociedade Bíblica do Brasil, tem algumas sugestões (http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=85) de planos de leitura, inclusive uma planilha feita em parceria com o Rei das Planilhas que mostra um gráfico do progresso da leitura.

Existe também um ótimo site que permite que você monte o plano baseado em quantos versículos quer ler por dia, ou o tempo que quer levar para ler a Bíblia toda. Após o configurar o plano você passa a receber no e-mail os versículos para ler (http://www.biblialegal.com.br/).

Embora exista a facilidade dos meios digitais, a leitura da Bíblia impressa tem a vantagem de permitir a marcação dos versículos que chamam atenção, anotações nas margens e o auxílio visual, o que ajuda muito na memorização.

Para aqueles que têm o hábito de ler a Bíblia regularmente e querem um plano mais desafiador, existe um ótimo plano, desenvolvido por José Eduardo Camargo, o Bíblia em 100 dias de Capa a Capa. Como o site dele está fora do ar neste momento, coloquei o arquivo no meu site se você tiver interesse (para abrir os arquivos a senha é “maranata”):
http://www.ICHTUS.com.br/downloads/leiaabibliaem100dias.zip.

Fonte: http://www.ichtus.com.br/dev/

Testemunho

“e para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia, como está escrito: Por isso, eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome.” (Romanos 15:9 ARA)

Há alguns anos descobi que estava com o colesterol muito alto. Fui encaminhado a um cardiologista. A batalha continua até hoje, mais de 10 anos depois, tomando medicamento para manter os níveis. No meio do processo, meu cardiologista infartou. Sua esposa era minha oftalmologista (isso foi antes de ser curado, eu ainda usava óculos), e quando perguntei a ela como poderia um cardiologista infartar ela respondeu apenas “pois é”. Foi-se a credibilidade do homem, eu particularmente nunca mais o procurei.

Neste texto de Paulo aos Romanos o que se coloca em xeque é exatamente a credibilidade daqueles que pretendem glorificar a Deus com suas vidas perante os de fora. Envolve o testemunho público, envolve as atitudes e, principalmente, as reações diante das circunstâncias. Note que o versículo fala “por causa da sua misericórdia”, referindo-se a misericórdia divina e não a nossa. Como alguém vai glorificar a Deus por algo que não fazemos?

Do mesmo modo que meu cardiologista infartado não tem mais moral para me falar em tomar cuidado com o coração, um cristão que não reflete a glória de Deus não tem moral para falar de Deus. A maioria das igrejas que tenho conhecido estão doentes, apresentando sintomas de anemia, fraqueza, esterilidade e algumas moribundas. Algumas até já sucumbiram. Só na minha cidade, neste ano, eu fiquei sabendo de 3 que fecharam as portas definitivamente e de outras que estão no mesmo rumo.

A culpa não é de Deus, não é do Espírito Santo, não é da Bíblia. É nossa. É de líderes e de um povo que não promove a glorificação do nome do Senhor com suas vidas. Não quero julgar ninguém, apenas constatamos os fatos.

A nós cabe fazer a nossa parte, buscando santidade o tempo todo para que sejamos um em Cristo e o mundo perceba que nos amamos apesar de nossos defeitos. Enquanto ainda é tempo…

“Pai, tem misericórdia de mim que sou tão falho. Eu deveria fazer com que as pessoas ao meu redor me procurassem para perguntar o que há em mim, para eu poder dizer que é o Senhor. Ensina-me a ser santo e Te glorificar.”

Mário Fernandez

Prestação de Contas – Prática em Extinção?

por Robert Tamasy

Perguntaram a um amigo em recente conversa com jovens empresários, qual o grau de relevância da prestação de contas em relação a outras características e habilidades profissionais. A questão é que prestação de contas não é tema familiar a muitos líderes, tampouco matéria de estudo na faculdade.

Face ao crescente vácuo formado pela ausência de prestação de contas no campo pessoal e profissional, o surgimento de escândalos no mercado não deveria ser surpresa. São transgressões éticas sem qualquer remorso. Executivos embolsando bônus exorbitantes, enquanto suas empresas amargam perdas sem precedentes. Falhas morais alimentando manchetes na mídia. Não tendo a quem prestar contas – alguém com permissão garantida para fazer as perguntas mais difíceis – fica fácil a “cada um fazer o que é certo aos seus próprios olhos” (Juízes 21.25).

Isso se aplica ao ambiente profissional, a ações e atitudes em casa e até mesmo no lazer e decisões financeiras importantes. Como o poeta inglês John Donne escreveu, “Ninguém é uma ilha entregue a si mesmo; cada homem é parte de um continente”. Podemos achar que nossas decisões éticas e morais são independentes e não acarretam qualquer consequência para os outros. Na verdade, o efeito que produzem é profundo – positivo ou negativo – sobre a família, amigos, colegas de trabalho e empresa.

Honestamente, só podemos prestar contas se estivermos dispostos a fazê-lo. Alguns prestam contas em certos aspectos, mas não dão acesso às áreas que não gostariam fossem esquadrinhadas. Por isso, estranhamos ao ouvir de líderes que tropeçam e falham de modo catastrófico na esfera moral e ética, e que, aparentemente, eram honestos em suas práticas diárias.

Mas como aceitar que alguém entre em nossa vida e tenha acesso a pensamentos e atos privados? São várias as razões e elas não existem só para nos impedir de fazer o que é errado. A prestação de contas adequada nos auxilia em nosso desejo de fazer o que é certo. Pondere sobre o que a Bíblia oferece sobre o propósito da prestação de contas:

Ajuda-nos a levar adiante metas e planos dignos. Boas intenções apenas, não são o bastante. Precisamos de amigos ou parceiros que se importem conosco e o que nos diz respeito, desafiando-nos quando deixamos de alcançar metas ou realizar planos importantes que discutimos com eles. Hebreus 10.24 recomenda:“E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras.”

Guia-nos ao tomar decisões importantes. Por vezes, tomar decisões é algo simples e direto. Outras vezes ficamos confusos diante de várias alternativas aparentemente válidas. Nessas ocasiões, um parceiro a quem prestamos contas, pode nos ajudar a avaliar as opções e também nossa motivação. “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros” (Provérbios 15.22).

Protege-nos de procedimentos errados. Tiago 5.16 nos exorta: “Confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros”. Não se trata de alguém para nos vigiar, mas que comungue nossa vontade de não nos colocarmos de forma vulnerável e salvaguardar nossa integridade e, em última instância, nossa posição e eficácia como embaixadores de Deus. O propósito não é o de nos limitar, mas de nos oferecer melhor oportunidade para alcançar êxito.

Questões para reflexão

1. Quando você ouve falar em “prestar contas”, o que lhe vem à mente? Suscita-lhe pensamentos positivos ou negativos?

2. Você já teve alguém a quem prestar contas? Alguma pessoa já desejou prestar contas a você? Como foi essa experiência?

3. Que áreas de sua vida poderiam ser beneficiadas por um prática de prestação de contas?

4. Que qualidades mais importantes você buscaria num parceiro de prestação de contas?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: Provérbios 19.20; 19.27; 20.18; 27.17; Eclesiastes 4.9-12.

Prestação de contas - texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Algumas gotas de óleo

Num quarto modesto, um triste doente em grave situação pedia silêncio.

Mas a velha porta rangia nas dobradiças cada vez que alguém a abria ou fechava.

O momento solicitava quietude, mas não era oportuno para a reparação adequada.

Com a passagem do médico, a porta rangia nas idas e vindas do enfermeiro, no trânsito dos familiares e amigos,

eis a porta a chiar, estridente.

Aquela circunstância trazia ao enfermo e a todos que lhe prestavam assistência e carinho, verdadeira guerra de nervos.

Contudo, depois de várias horas de incomodo, chegou um vizinho e colocou algumas gotas de óleo lubrificante na

antiga engrenagem e a porta silenciou tranqüila e obediente.

Amados é uma lição para nossa vida, não é verdade?

Quantos barulhos nos relacionamentos, quantos problemas em nossos lares, tumultos, entretanto na maioria dos casos

nós podemos apresentar a cooperação definitiva para a extinção das discórdias.

Basta que lembremos do recurso infalível de algumas gotas de compreensão e a situação muda.

•Gotas de perdão acabam de imediato com o chiado das discussões mais calorosas.

•Gotas de paciência, no momento oportuno, podem evitar grandes dissabores.

•Poucas gotas de carinho penetram as barreiras mais sólidas e produzem efeitos duradouros e salutares.

•Algumas gotas de solidariedade e fraternidade podem conter uma guerra de muitos anos.

•É com algumas gotas de amor que as mães dedicadas abrem as portas mais emperradas dos corações confiados

à sua guarda.

•São as gotas de puro afeto que penetram e dulcificam as almas ressecadas pela tristeza.

Tristeza pelas relações de amizade, muitas vezes no trabalho ou muitas vezes sem explicação, mas lembre-se que

você poderá silenciar qualquer discórdia lançando mão do óleo lubrificante do amor, basta agir com sabedoria

e bom senso.

Às vezes, são necessárias apenas algumas gotas de silêncio para conter o ruído desagradável de uma discussão infeliz.

E se você é daqueles que pensa que os pequenos gestos nada significam, lembre-se de que as grandes montanhas

são constituídas de pequenos grãos de areia.

Pense nisso!