segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Comunhão que gera Adoração

adoracao É tremendo sentir a presença de Deus fluindo em meio a uma reunião no meio da adoração a Ele. Quando isso acontece nossa tendência é imaginar até quando Deus vai operar ou como Ele irá fazer. É justamente aí que começamos a deixar de aproveitar aquele momento e passamos analisá-lo.
Chama muita minha atenção o episódio do pentecostes descrito em Atos 2. O texto diz a partir do primeiro versículo:

“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;”

A primeira semelhança entre aquela igreja e a nossa é a necessidade de comunhão. O significado da palavra “concorde” é: aquele que está de acordo; da mesma opinião; concordante.
Ou seja, a palavra enfatiza que pra vivermos a presença manifesta de Deus precisamos estar em comunhão. Isso elimina brigas, intrigas e guerras internas.

“E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.”

Interessante imaginar que no exato momento que esse “vento veemente” (forte, impetuoso) entrou na casa, como chama a Bíblia, as pessoas estavam assentadas. Isso nos leva a entender que o pentecostes não está diretamente ligado a altura do som e nem necessariamente direcionado a louvor e adoração. É comum em nossos cultos ligarmos presença de Deus a brados, palmas, músicas e saltos.

Há um mês participei de um culto em minha cidade dirigido por um pastor calmo, sereno e tranquilo. A princípio temos a mania de acreditar que será um culto “monótono” sem muitas revelações ou novidades, mas a medida que aquele homem falava, Deus ia falando conosco profundamente a ponto de gerar emoções diversas em todos que ali estavam.

O agir de Deus não está limitado há certo período, instrumento, ou nem mesmo a intensidade, altura ou postura do pregador.

Ao final do texto no versículo 44 a palavra destaca: “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.”

Comunhão não é algo essencial apenas por fazer bem a nossa alma. O texto de Colossenses que nos instrui a suportar uns aos outros nos coloca novamente em comparação com as atitudes de Jesus. “… assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” A via é de mão dupla. A palavra não é apenas para que os outros te suportem, na realidade ela ensina a cada um que devemos suportar uns aos outros.

Isso gera e fortalece nossa comunhão, molda nosso caráter e nos prepara para, juntos, vivermos a presença do Rei e da manifestação de seu vento impetuoso.

por: Felipe Barros

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Coração de Pedra

coracao-pedraDar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne – Ezequiel 36 : 26

Todos nós já ouvimos falar em “pedra nos rins” ou em “pedra na vesícula”. São patologias que causam um mal estar enorme levando muitos a terem que se submeterem a um processo cirúrgico para se verem livres dos problemas. Nestes casos as dores são inevitáveis. Mas, há um mal que tem afetado multidões em todo o mundo, mas que pouquíssimas pessoas estão dispostas a se submeterem a um tratamento eficaz para serem curadas. Tenho certeza que poucos têm conhecimento da existência da doença maligna tratada na Bíblia como “pedra no coração”. É assim que o Dr. Ezequiel lá no Velho Testamento diagnosticou a enfermidade do povo de Deus em seus dias. Eles estavam sofrendo dessa terrível moléstia, pedra no coração, ou antes, um coração de pedra. Que está acometido deste mal na maioria das vezes não admite, mesmo que o diagnóstico seja preciso e que todos os exames recomendem um tratamento de choque.

A insensibilidade diante da gravidade do pecado é um dos problemas que levam o coração a produzir em seu interior material mineral sólido, classificado como pedra. Uma característica de nossa geração é a indiferença para com o pecado. Se você fala do pecado, as pessoas riem, a televisão ironiza, os intelectuais pigarreiam. É assim que as multidões sem Deus pensam em referência ao pecado. Por isso, muitos de nós cristãos tupiniquins também nos achamos muito espertos, pensamos que podemos zombar do pecado sem pagar o preço que isso exige. Mas a Palavra de Deus diz tácita e categoricamente: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará – Gálatas 6 : 7.

Outro aspecto é a insensibilidade diante da maravilha da Palavra de Deus. Palavra que para sempre permanece e é o alimento indispensável para a alma e para o coração. Para o homem com coração de granito, a Bíblia é mais um livro no mercado editorial. Quando muito, é um livro de bolso, de prateleira. Não atentam para a sua importância. Deixam-na por qualquer programa supérfluo. Esquecem das maravilhosas palavras do Senhor Jesus quando diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” – Mateus 22 : 29. Negociam-na por qualquer valor. Desprezam-na não percebendo que ela é a única forma de nós permanecermos firmes servindo ao Senhor.

Se você está cultivando um coração de pedra, não brinque com o tempo. Como diz a Bíblia, “…você não sabe o que vai acontecer amanhã” – Provérbios 27 : 1. Convide Jesus a fazer em você uma cirurgia no seu interior. Ele vai arrancar o seu coração de pedra e no lugar implantará um de carne, sensível à voz de Deus. Mas faça isso, hoje, agora mesmo!

por: Carlos Roberto Martins de Souza / Artigos Cristãos

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O casamento é digno de honra

Hebreus 13:4 diz que: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...” É isso que Deus diz na sua Palavra. Não é isso que a sociedade diz. O versículo continua dizendo, “porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.

"Entre todos” pode significar “entre todas as pessoas, “entre todas as coisas” ou “total ou completamente”. O “matrimônio” está livre das sanções de ascetismo por um lado e de comportamento lascivo da libertinagem do outro. “O leito” – e o relacionamento de confiança e amor que ele simboliza (Efésios 5:21; 1 Pedro 3:1-8) – deve ser respeitado e colocado como prioridade, “digno de honra”.

Deus julgará aqueles que o desonrem por impureza sexual geral ou relações sexuais extramatrimoniais, “impuros e adúlteros”. Isso inclui os que têm casos extraconjugais (1 Coríntios 6:9-10). Inclui “matrimônios” que jamais deveriam ter sido consumados por causa de divórcios e segundo casamentos antibíblicos (Mateus 19:9). Inclui aqueles que mantêm relações sexuais em “relacionamentos a longo prazo” sem o compromisso do casamento, pois são relações imorais. Inclui aqueles que são sexualmente imorais, mesmo sendo “maiores de idade” consentindo aos atos de fornicação (Gálatas 5:19-21). Inclui aqueles que estão em relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, mesmo que alegam ser “monógamos e comprometidos” (Romanos 1:26-27).

O julgamento de Deus virá sobre todos esses como também os outros relacionamentos significantes que evitam o casamento, o relacionamento lícito de “marido e mulher”. Se quiser ter uma relação íntima dentro da vontade de Deus, você tem de fazê-lo num relacionamento heterossexual, comprometido e amoroso, monógamo e matrimonial (Gênesis 2:24; Mateus 19:9; Efésios 5:31).Ignorar até as leis de estados civis a respeito da solenidade dos votos matrimoniais a favor de “sabemos que estamos comprometidos um ao outro" não escapará o julgamento de Deus (Romanos 13:1).

Agora tal relacionamento no “matrimônio” deve ser “honrado por todos”. Há uma honra muito grande em estar casado. Eu sei que o casamento é um remédio amargo para alguns, cujas expectativas eram egoístas ou irreais. Eles ficaram desapontados que o “matrimônio” não cumpriu todas as suas fantasias douradas de todos os seus sonhos dourados, que a outra pessoa, com quem estão casados, não é igual a eles de todas as maneiras e às vezes é intolerável e insuportável.

O casamento é como um investimento na bolsa de valores a longo prazo, com altas e baixas pelo caminho. Mas é digno de honra se comprometer com uma pessoa para toda a vida, crescer juntos e interdependentes, construir o relacionamento com amor e dependência, envelhecer juntos e enfrentar o inverno da vida juntos. É um vôo menos romântico do que uma jornada cheiade desafios com topos de montanhas e o sol do deserto no caminho.

Mas alguns perguntam: “O que há de tão importante no casamento? Não vejo como um pedaço de papel pode fazer tanta diferença”. Estes mesmos críticos sabem a importância de uma carteira de habilitação, a certidão da escritura da sua casa, os documentos do carro em seu próprio nome, afirmando que o carro foi totalmente pago, o boletim de escola do seu filho, o consentimento a receber tratamento médico, o cartão do CPF, o extrato bancário e inúmeros outros “pedaços de papel” que formalizam, obrigam e simbolizam um relacionamento.

Alguns dizem “Mas olha para as estatísticas ruins sobre o matrimônio!" A taxa alta de divórcio que é freqüentemente citada é assustadora. E, deixe-me fazer a pergunta: Quais são as estatísticas de falha de uniões extramatrimoniais, outrosrelacionamentos não-matrioniais, e o grupo de “Eu não estou em nenhum relacionamento no momento, mas eu já estive no passado”? Resumindo, qual a porcentagem de falha daqueles que odeiam o “pedacinho de papel”? A minha suspeita é que a taxa de falhas destes relacionamentos seja bem maior do que a taxa de divórcio.

"É saber que a sua porta está sempre aberta e seu caminho livre para andar...” Meu “saco de dormir dobrado e guardado atrás do seu sofá” pronto para mim quando me canso de você e te deixo, mas você estará “bem na minha mente”. A música de John Hartford, um símbolo da visão dos anos 60 a respeito do casamento, odiava estar “algemado por alianças e palavras esquecidas, por manchas de tinta que se secaram na mesma linha”. O próximo amante está esperando, talvez no fim da linha de trem, enquanto o anterior está “nas ruas do interior ao lado dos rios da minha memória que te mantém bem na minha mente.” Então havia o “cantaremos no sol, vamos rir todos os dias, cantaremos no sol, então eu me vou.” Traduzido, “Honraremos o amor livre, usar um ao outro para prazer sexual em fornicação, aproveitar, e aí procurar outro sol”. Isto é algo “digno de honra”? Ponha isso em contraste com o eterno “Você é o meu sol, meu único sol, você me faz feliz, quando o céu está escuro; você nunca irá saber, querida, o quanto eu te amo, por favor não tire o meu sol de mim”.

Vamos considerar a “honra” que deve ser dada ao casamento. A palavra timios no grego é traduzida como “precioso” ou “caro” em outros textos. Por exemplo, a fundação da cidade santa em Apocalipse 21:19 tem “pedras preciosas”. O sangue do Cordeiro perfeito de Deus, pelo qual nós somos redimidos dos nossos pecados, é “precioso” (1 Pedro 1:19). As promessas de Deus que nos motivam à piedade são “preciosas” (2 Pedro 1:4). Jesus, como a pedra viva e pedra angular, é “precioso” (2 Pedro 2:4-6). O “espírito suave e manso” de uma mulher cristã piedosa é “precioso” aos olhos de Deus (1 Pedro 3:4). E o “matrimônio e o leito matrimonial” são timios também. Não precisa de um estudioso para ver o valor que Deus dá ao casamento.

Considerem características honráveis do matrimônio:


1.
A honra de obedecer ao
mesmo Criador (Gênesis 1:26-27; 2:24).
2.
A alegria de viver fora de si mesmo em
uma parceria amorosa.
3.
A alegria da intimidade completa– sexual, emocional e
espiritual.
4.
A segurança de um padrão de relacionamento provado através do
tempo.
5.
A sabedoria de viver corretamente.
6.
Os prêmios de confiança e amor
sem egoísmo.
7.
A satisfação das necessidades mais profundas da humanidade.

8.
Um ambiente bem-sucedido de apoio para passar pelas provas da vida juntos.

9.
O exemplo para as gerações futuras e estabilidade social.
10.
Uma resposta
madura às obrigações de viver em harmonia um com o outro.

O matrimônio é para adultos. É trabalho sério.

Para aqueles que odeiam as “algemas” do casamento e as correntes que os unem, eu digo “AMADUREÇAM!" Às pessoas insatisfeitas com seus casamentos: Parem de procurar “o lado mais verde da cerca”, “amor mais livre” e “ligações sexuais perfeitas”. Considerem o matrimônio da maneira que Deus o pretendeu. Ele não exige que todos se casem nem condena aqueles que continuem solteiros. Ele não dá honra a todos os casamentos apenas porque os dois dizem “Eu aceito”. Mas aqueles que têm o direito de casar, que amam profundamente e sem egoísmo, que se comprometem “para toda a vida” um ao outro, nutrindo o seu relacionamento em temor ao Senhor, estes serão abençoados. E no fim do tempo, quando vocês tiverem vivido bem, amado bem e servido ao Criador juntos, vocês o ouvirão dizer “Vocês honraram o casamento e assim fazendo, me honraram e vingaram a minha vontade num mundo cheio de pecados. Bem feito, servos bons e fiéis. Entrem na paz do seu Senhor.” Não dá para ser melhor que isso.

http://www.estudosdabiblia.net/200248.htm por Don Alexander

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

VIVENDO PARA GOVERNAR

Deus criou o homem e a mulher a sua imagem e semelhança para exercer um papel de influência na terra. (Gênesis 1:27). Eles foram criados com um propósito. Qual era o Seu propósito quando trouxe Adão e Eva a existência?

Gênesis 28 – Deus os abençoou, e lhe disse: “sejam férteis e multipliquem-se. Encham e subjuguem a terra. Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra”. Deus tinha um projeto estabelecido para Adão e Eva, Ele os chamou para governar sobre a terra.

Significado da palavra governo: governador, regente, comandante, diretor, presidente, administrador, regulador, mestre, patrão, pai e chefe.

Deus criou cada pessoa com um propósito. Ele conta comigo e com você para executar o projeto no tempo certo. É necessário entender que quando somos chamados para áreas de governo, vamos influenciar outras pessoas através de nossas atitudes, através das vestes, no falar, com valores e princípios que temos como absolutos em nossa vida.

Como exercer governo:

Para exercermos governo é preciso ter alguns requisitos básicos, pois podemos influenciar para o bem como para o mal. O livro de Daniel traz exemplos de alguns jovens que foram chamados para trabalhar no palácio do rei, na Babilônia. Para esta função eram escolhidas somente algumas pessoas, conforme certos critérios, a saber:

  1. (Daniel 1:3) - E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real e dos príncipes.
  2. (Daniel 1:4) - Jovens em quem não houvesse defeito algum, de boa aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e doutos em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, e que lhes ensinassem as letras e a língua dos caldeus.

Deus escolhe jovens comprometidos com a sua visão, jovens com caráter, capazes de exercer o chamado de Deus nos dias de hoje.

Deus prepara os escolhidos de forma diferenciada:

(Daniel 1:5) - E o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos por três anos, para que no fim destes pudessem estar diante do rei. E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. E o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias o de Sadraque, e a Misael o de Mesaque, e a Azarias o de Abednego. E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar. - Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos. E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois por que veria ele os vossos rostos mais tristes do que os dos outros jovens da vossa idade? Assim porias em perigo a minha cabeça para com o rei. Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se nos dêem legumes a comer, e água a beber.

Vemos neste capitulo que a ordem dada para os oficiais era de fazer com que os jovens escolhidos comessem a mesma comida e bebida do rei, porém Daniel propôs em seu coração não se contaminar. E Deus teve misericórdia dele, fez com que o despenseiro trouxesse legumes e água como era seu pedido.

Deus tinha um propósito na vida de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; Ele cuidou de cada detalhe.

Entendemos então que, Deus não escolhe os capacitados mas capacita os escolhidos (Eliseu, Gideão, Moisés, Ester, entre outros). Deus conta com cada um de nós para influenciar esta geração, para governar é preciso ser fiel ao chamado, dizendo “SIM” para o chamado de Deus.

Sheila Oliveira Santos Mocelin.